Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Creio, não nego,entrego quando quiser.




Volta e meia me pergunto quais são os reais motivos que nos levam a crer em alguém.
Quais são nossas reais expectativas e porque raios ainda esperamos muito mais do que aquilo que os outros realmente tem à oferecer?
Meus pensamentos acerca da temática de veras estão se esgotando, e concluem-se sempre na crendice de pessoas realmente vivas e isentas de malicia e maldade, ou basicamente pessoas ilustradas.
A verdade, porém, é bem única: pessoas vivem apenas por si, para viver e blá... Esse é o real e normal sentido.
A analogia é simples, contudo, confusa, se resume na razão de um comportamento egoísta de defesa, ou coisa de lei do cão, da sobrevivência, cabe a mim adaptar-me ou não a esse comum senso egocêntrico, que na verdade nada mais é que um escudo protetor dos fracos.
Voltando a questão da fé depositada em outrem, isso é algo que parece, pelo menos não por inteiro, ser descartado da composição de uma essência, porém, é preciso aprender a ponderar a quantidade exata de uso para não desandar a receita. (Maldito moralismo imposto).
Seria interessante , fácil, doce, se toda essa entrega ao que não é espelho fosse ao menos infimamente reciproca, o que certamente levaria ao caos , de forma a todo o contexto sair do controle, estabelecendo relações infinitas de confiança e dando fim a todo o misticismo das confidencias e segredos e tudo isso seria disperso como areia fina em ventos fartos.]
Na verdade a confiança mutua não é algo que realmente me interessa, eu comecei a escrever esse texto pensando em entrega, e termino ele com mais um daqueles paralelos de sentimentos repentinos.
De tudo sempre um doloroso aprendizado, uma facada bilateral direto no músculo cardíaco, ou apenas um bocado de risos por uma pisada em falso e um leve beliscão nas carnes.
De mais uma confiança um desapego, de mais uma ilusão uma decepção, de mais uma infinidade de coisas, um tijolo para a construção de uma imagem completamente mutante de mim mesmo.

sábado, 19 de novembro de 2011

I.P.




A sensação é bem estranha, me sinto como me desprendendo de algo nada concreto, para me jogar a uma realidade completamente paralela.
A sensação, por sua vez, é maravilhosa, parece que faço parte desse universo todo quando na verdade sou apenas um mero espectador dessa realidade desconjuntada.
Essa experiencia é inteira em sua magnitude, irritante em seu contexto, confusa no conjunto e divina por si só.
O que mais me intriga é justamente essa minha vontade e certeza de que tenho que fazer parte desse mundo particular e que talvez essa realidade toda não seja lá tão adversa e distante assim, acredito que já sou parte integrante desse mundo, só ainda não descobri.

Tempestade.



Prometi conter minha ansiedade e não pensar em nada que não passe de apenas uma ilusão.
Não quero construir um cenário perfeito com pessoas e lugares perfeitos, quero apenas sentir, o que já é querer demais.
Não quero sugar toda a energia do mundo, mais quero me jogar com toda a potencia que ele tiver a me oferecer.
Hoje não quero chorar e menos ainda lamuriar por qualquer coisa, não quero sentir raiva e nem me decepcionar e tão menos ser decepção.
Hoje vou ser apenas pleno, real, suficiente e extravagante. Quero deixar transbordar toda essa sensualidade, toda essa libido, quero ser devasso, vadio, rebelde. Quero ser irritante e irreverente, quero ser essa coisa clichê, blasé, habitue. Objeto de cobiça e de desdem. Quero ser a discórdia, a concórdia, o fim.
Hoje quero que o mundo saiba a que vim.
Hoje quero em algum lugar do mundo ser o medo, a dúvida, a loucura, a obsessão, quero o caos.
Hoje se aproxima mais uma tempestade nuclear. Hoje eu sou a tempestade. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

(des) vontades.

A vontade nada mais é do que algo que criamos, construímos. E como tudo aquilo que é criado pode ser destruído, nada nos impede de por um fim.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Confused

Hoje acordei com a convicção de que mais uma vez estou envolto em meus desvaneios “efeitisticos”. Isso seria normal, três ou quatro vezes por ano isso me ocorre, dura acerca de um mês, acaba e logo vem mais um.
Geralmente começam da mesma forma, e não é diferente ao terminar. É tudo sempre cíclico, assimétrico e tem um curtíssimo prazo de validade.
O problema dessa vez, é que está fugindo tudo desse meu controle. Não começou da mesma forma e se já não bastasse, tem tirado o meu sono mais do que qualquer sensação anterior.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mix



Eu tenho umas manias irritantemente impregnadas.
A principal, se não a pior, é sempre esperar mais do que o mundo tem a oferecer. Isso, é claro, conciliada a uma outra mania de ser intenso e abusivamente impaciente.
As duas ultimas manias me causam tanto desgosto e desconfortos, mas é terminantemente impossível largar de mão esse jeito todo meu de ser.
O problema não esta necessariamente nessas minhas “mazelas”, mas sim no impacto que constantemente elas causam.
Já não era de se esperar que mais uma vez eu cairia na mesma armadilha das constantes falhas, mas sempre, sempre mesmo, me submeto a uma ou outra desventura que sempre resulta em uma açucarada ilusão sorvida de uma amarga decepção.
Eu já me perdi nas vezes em que eu disse que colocaria toda a minha efusividade de lado e passaria a agir com um tanto mais de sensatez, porém, o resultado sempre é o mesmo, e basta um olhar um tanto quanto mais denso para que eu de fato acredite em um monte de coisas que só eu sou capaz de inventar. Pois sim, eu invento o tempo, os amores, as histórias, as semelhanças, os gostos, até as músicas, em muitas das vezes.
Irremediado está aquilo que não ainda se descobriu cura, cabe então continuar dominando a incrível arte de acreditar em tudo o que é apenas um estado, com formas, cores... E só.
Passo muito tempo jogando toda a culpa nas minhas adoráveis psicoses. Acabo esquecendo que na verdade, o erro não esta exclusivamente em mim, sabe? É bem fácil ser plural, e talvez até menos arriscado, devo concordar. Contudo, pluralidade toda faz de todos apenas mais um. Eu troco de faces, de formas, nunca de atitudes e pensamentos. Como pode toda uma concepção se variar por apenas um desvario de desejos? Já perdi tempo demais tentando moldar o mundo, e infelizmente a realidade é única, eu estou fora dos padrões da “qualidade total”, logo me torno apenas objeto de usufruto comum.
Nesse momento começo a enxergar que tudo o que eu considerava defeito/mania, na verdade é uma incrível forma de viver, evidentemente nada habitue, o que causa certa aversão a um senso comum todo. Cabe então simplesmente permanecer intacto, paralisado, deixando se congelar cada vez mais por essa minha incrível mania de ser intenso. Não vou, definitivamente, e não quero converter o mundo a essa minha “crença”, e sinceramente não vejo fundamento algum em criar um protótipo. Na verdade o que eu quero é bem simples de se ler, é tão simples que se torna braile para leigos como esses que constantemente passam por aqui.  
O problema está justamente nessa minha mania de querer ser algo agradável a tudo, quando na verdade a minha especialidade é justamente o oposto.
Simplesmente me encanto com a minha deliciosa mistura. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para todo...



Para toda uma decepção, uma angustia.
Para todo final, um novo começo.
Para todo sol, uma lua, uma praia.
Para todo desprezo, um motivo.
Para todo passado, lagrimas ou felicidades.
Para todo esquecimento, um simples lapso.
Para todo querer, um caminhão de vontade.
Para todo olhar, uma esperança correspondente.
Para todo um sim, um não, um talvez.
Para todo um lado, a via oposta.
Para todo eu, um outro lado de mim mesmo.
Para toda ilusão, um choro recompensador.
Para toda sensação como essa, uma sensação similar a cada dia.
Para todo gostar, um mundo de decepções.
Para toda decepção, uma nova maneira de se olhar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Livroderostos.




Não gosto do rumo que as coisas estão tomando.
Hoje tudo se tornou tão prático, e se tornar um chato nunca foi tão fácil.
Não é necessário mais escrever suas melancolias em um caderninho todo decorado, com uma possível chave de coraçãozinho que você escondia em uma latinha de ferro em sua gaveta de peças intimas. É mais prático despejar toda essa baboseira que, honestamente, não interessa a ninguém em uma rede social qualquer, e o melhor, ganhar bônus com essa mimizisse toda. E é claro, perder todo o bom senso, e obrigar o mundo, ou melhor, aqueles “amigos” que te “seguem” a ler esse monte de coisa sem fundamento, comentar coisas mais sem fundamento ainda, e sempre terminar o “diálogo” com um clássico “uahshaushuahsuash”.
Tornar-se um chato ficou fácil, digo, porque eu me vejo chato em não suportar essas pequenas melindrozices modernas.
Sou a favor das mais diversas manifestações, e até acho legal essa história de todo mundo saber seu dia em tempo real, até porque privacidade é algo que realmente tornou-se apenas lenda.
Esse não é o maior dos problemas do caminho que o mundo decidiu seguir, de fato não mesmo. Eu nem estou considerando a falta de polidez, a opinião desbastada por qualquer outra ideia mais fluorescente, a educação social, enfim, várias outras coisas. Mais o que me irrita, de fato, são essas coisinhas tão ínfimas, que o cidadão gasta aproximadamente três ou quatro minutos, para por exemplo, elaborar uma frase de “efeito” para expressar o quão triste está sendo não assistir Glee porque sua mãe prefere ver novela – deixo bem claro que não tenho problema nenhum quanto à série e nem quanto as novelas e muito menos com as mães – e depois descrever cada passo que dá durante o dia, desde o abrir os olhos até o fechar dos mesmos.
Tudo bem que isso não passa de uma chatice crônica instaurada em minha cabeça desde quando eu era apenas um sêmen , mas é de direito meu me revoltar quanto a isso. Os “simpáticos” e “bem amados” como eu, conseguem entender.
E porque ainda faço parte desse meio? Bom,  posso até sim ser relativamente aversivo a algumas práticas, mas se não posso vencê-las, logo. E tem outra coisa, é interessante esse tipo de comportamento, consigo mensurar o que não ser nos  próximos vinte anos. Mais por favor, é apenas uma analise, e não um ponto de partida. Não quero ilustrar meus passos com raízes em “não seja como eu”, por favor, minha personalidade ainda não tiraram.
A vocês, caros amigos do cordão do conto tudo, eu não quero retalha-los, isso nunca adiantaria, muito menos quero lhe dar senso, pois isso não é algo que se vende na padaria, só falo de vocês porque são realmente importantes em minha vida. – n
Aos revoltosos que me atacam, obrigado por isso, vocês são importantes também, porque sei que estão nesse exato momento pensando em quantas vezes foram irritantes dessa forma, e agora o quanto se irritam com “atitudes” (ou falta dela) como essas.
Ai Deus, qual será o próximo passo? Não responde agora.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O fim do começo. Recomeço.



Mentalmente tenho traçado todo o meu caminho, os lugares que passei, pessoas que conheci, as bocas que experimentei, os abraços que recebi e dei, os temperos que provei, os olhares que desbravei, os cheiros, as dores, as alegrias, os ódios, os sorrisos, as ruas, as praias, as músicas, os gestos, as atitudes e a falta delas, os apertos de mãos, as broncas, os chiliques, as conquistas, os nãos, os textos, as camas, as intensidades, os efeitos, o desnecessário, as  promiscuidades, as mentiras, as desavenças, as inimizades, os amores, e todas as minhas aleatoriedades.
Dessa minha biografia mental descobri tanta vida em tanto tempo, descobri tantas vidas em uma única vida, e percebo que toda essa rota, cada curva, cada centímetro percorrido e cada passo dado pra traz foi estrategicamente bem pensado.
Das coisas boas guardo as lembranças boas, das coisas más guardo tudo ou quase nada do que não aprendi. De tudo um pouco tenho vontade de me desfazer, de reescrever, mas do que me adianta apagar tanta vida se foram exatamente esses caminhos que me trouxeram até esse lugar que ainda não sei onde é?
Às vezes sinto uma vontade de confrontar todos esses caminhos, coloca-los cara a cara, só pra poder mais ainda me confundir, ou sei lá, quem sabe compreender boa parte do que tudo isso me fez ser. Tenho vontade, sim, eu tenho a vontade de trazer tudo o que me fez bem pra cá, pro meu lado, para a minha possessividade desmedida. Tenho vontade de colocar todo esse passado na memória externa, e trocar o meu cartão sempre que troco a minha carcaça. Tenho vontade de pessoas, SIM DE PESSOAS, que cruzaram minhas ruas, esquinas, becos, travessas.
Depois de todo esse feedback atemporal chego a conclusão de que a conclusão nenhuma cheguei, a não ser a de que esse lema todo de “individualizar-se” nada mais é do que uma imensa preguiça de resgatar tudo isso que um dia foi meu.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Half

Não existe “meio confuso”, assim como não existe “meio termo”, “meio morno”, “ meio chato”. Descréditos para os “meio legais”, para os “meio doces”, os “meio intensos”.
Não consigo identificar o equilíbrio nas coisas, portanto, afirmo que nada é meio, tudo é um inteiro ou um nada, é questão de lógica.
Seguindo esse raciocínio, nada e ninguém completa nada ou alguém. Somos particularmente partes separadas de nós mesmos. Como partes integrantes de um inteiro, somos absolutamente compostos e nossa soma por sua vez é zero. Relativamente matemático.
Dispensando as leis gerais da aritmética, consideremos o fato de não existir qualquer necessidade de elaboração de um conjunto, logo, somos suficientemente autossuficientes.
Não vamos considerar o fato de o discurso todo estar totalmente ligado à fuga da condição atual, até porque não quero falar tão “matematicamente” de mim mesmo. Eu penso como um todo, na verdade estou pensando por centenas de milhares de pessoas que nesse momento pensam em algo para ocultar seus problemas de aceitação da realidade própria.
Sem mais delongas, é importante deixar claro que um mais um é apenas dois, e que meio mais meio forma um inteiro, nosso inteiro, inteiro oriundo de nossos meios.

domingo, 2 de outubro de 2011

Eu clichê você.




E de repente alguém vem e me fala de amor.
Tá, tudo bem, agora explica: que porra é essa?
Eu definitivamente me privo de qualquer explicação, por mais convincente que seja. E sinceramente, acho patético escrever qualquer coisa relacionada ao tão patético quanto amor.
Quem ama quem nessa porra? Nem conceituar essa merda ultimamente tem sido possível. Se lhe perguntarem - O que é o amor? - você de bate pronto vai afundar-se no clichê e dizer – O amor é algo que não tem explicação – Desisto.
Sejamos francos, essa merda toda ai é tão boa assim que não existe? É tão magnânima que não se dá pra sentir? Ou será que ela é tão fantasiosa quanto falar sobre honestidade politica.
A os que defendem : “não sei, só digo que inexplicavelmente amo”. Amo a ponto de não me entregar, amo a ponto de não saber seu nome completo, amo a ponto de te trocar diversas vezes por mim mesmo, amo a ponto de não saber nem o que sinto, amo a ponto de simplesmente te perder no meio de qualquer coisa plural, amo a ponto de... amo, amo, amo, não amo, desamo, não sei o que é essa porra de palavra. DESABAFO.
Agora posso pensar que um conjunto de coisas que sinto, um conjunto de vontades e desejos meramente sexuais, um conjunto de “nossa, como agente se identifica”, um conjunto de palavras bonitas, cartas mal escritas, ursos de pelúcias e perfumes caros, de finais de semana no cinema, de abraços e beijos e pegações, de viagens maravilhosas, de amigos em comum, de ideias matrimoniais e um conjunto de um monte de coisa entulhada em uma suposta caixa de guardados que as vezes dizemos que dói por outrem chamada coração, isso lá que é amor?
Eu sou um leigo no assunto e começo definitivamente a achar que não tenho a capacidade de amar tão erroneamente da forma que eu penso ser o amor.
Eu odeio ser clichê, mas não me sobra outra alternativa a não ser essa de expressar tamanha indignação a um sentimento que talvez nem exista, mas que insistimos em mantê-lo vivo.
Eu me amo, amo minha mãe e minha família, e sei amar mais um monte de pessoas por ai que eu nem sei mesmo se existem, eu consigo amar minhas roupas e meus perfumes, consigo amar a minha coleção de vinil e todas aquelas almofadas ali sobre a cama, e será que é todo esse mix de sentires que eu sinto por cada coisa que amo?
Definitivamente, amor, seja mais simples, ou então eu nunca serei capaz de compreendê-lo. 

Irreparável.



Eu sempre levantei a bandeira do desapego, da libertação das correntes de qualquer cume de prisão. Sempre fui fatídico no tratamento de coisas que possivelmente possam nos render de certa forma e nos tornar meros escravos de nós mesmos ou de qualquer outra coisa.
O discurso, porém, sempre foi controverso a ação. Volta e meia me fito preso a uma convicção completamente paralela, imaginaria e porque não utópica. Condição aceitável ao tratar-se de alguém meramente volúvel nas atitudes, não nas convicções, repara-se.
Das minhas criações, para não ser tão auto critico e punitivo e dizer “idiotices”, várias ainda são aceitáveis, diga-se de passagem.  Todavia, muitas dessas alusões atingem o nível máximo de periculosidade a sanidade mental.
Não é um caso clinico, acredito, apesar de se tratar de um caso completamente esquizofrênico, médico nenhum resolve problemas de falta de senso lógico pra determinadas situações.
Eu afirmo, alias, reafirmo, as minhas convicções são as mesmas, o problema está plenamente nas minhas atitudes.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Irritantemente efeito.


Eu já me permiti me perder nesse turbilhão de não sei o que.
Passo por dois instantes na indiferença. Estágios de completa negação, e é claro, autoafirmação. Que seja mesmo isso ou coisa que o valha. Dentre os minutos, me encontro na razão do não, do ser suficientemente lógico.
Abomino essa lógica natural de tudo, e mesmo sendo totalmente oposicionista, ando me prestando por demais a práticas consideradas completamente ilegais a esse moralismo imposto. Mentira, tudo.
Quero provar apenas duas premissas, por favor. Duas doses de indiferença e um copo cheio de autossuficiência.
Na verdade não quero nada disso. É obvio.
Quero mais é ser intenso, é quebrar a cara, é fazer valer merda nenhuma, ou alguma coisa, é ser o que melhor sou: um completo IDIOTA. Vou me perder em mais uma esquina, nas mãos de mais um “serial lovers”. Quero usar de todo o meu sentimento de posse. Quero sufocar os corações, quero, quero, quero ficar quieto e parar de dizer tanta coisa atrocidades about myself.
Tenho feito algumas promessas para mim. Alias, uma em especifico. Não interessa qual é, não mesmo. Ela tem algo relacionado a não pensar no futuro e aquele inferno de coisas todas que pensar causa. Prefiro ser acéfalo acerca dessa situação.
Um dia alguém me disse algo sobre efeito. Estar sob efeito, ser efeito, e deleitar-se ao efeito.
Pois sim, é tudo “efeito”. Delicioso efeito, promiscuo efeito, alcoólico efeito ridículo efeito, 254 vezes por dia de efeito.
Me embebedar de efeitos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mais um copo quase quente.


Não gosto dessa minha sensação de coeficiente negativo de impulsividade desmedida. Essa tal aleatoriedade é sempre friamente calculada, e são raríssimas às vezes em que eu fico me sentindo uma replica barata de ativista.

É melhor então me deleitar a essa sensação e admitir que realmente estou tomando água que passarinho não bebe. Vou vomitar por duas ou três horas, terei amnésia no dia seguinte e ficarei com a impressão de um elefante na cabeça por um longo, ou melhor, longuíssimo dia.

Certamente, depois de tudo isso eu vou ter a cara de pau de dizer que jamais vou ser assim tão assim “deixa eu tomar de uma vez” e vou pelo menos contar até cinco antes de fazer alguma coisa. É tudo mentira já to cansado de saber, é tão mentira quanto dizer que não vou tomar uma gota de vodka nos próximos dois meses.

Depois da ressaca sempre vem à euforia, então muito em breve, depois que essa coisa toda passar já estarei pronto pra mais uma vez entornar uma garrafa de insanidade 12 anos.

domingo, 10 de julho de 2011

Deixa passar.




Porque se sente quando é hora de passar.
O animo enfim se rende ao seu revés e dá lugar ao seu lado obscuro e me faz ser assim, pedra.
Já não sei se quero tentar, mesmo afirmando tudo com olhos lacrimejantes e com o coração cortado em centenas de fitas, como aquelas que enfeitam as festas em reverência aos santos juninos.
O que sei pra continuar são apenas sombras, sombras de um passado que não conheço de um presente que não é meu, e de certo futuro que ao menos sei se pode mesmo exigir.
É tão claro onde está o defeito da engrenagem, onde está aquilo que falta pra maquina andar, será possível que nem eu com meus olhos mais lúdicos não consigo enxergar?
Há um tempo eu tinha dúvida se passava ou se deixava ficar, mas hoje é claro, já passou da hora de passar.
Por enquanto, volto a ser pedra, e sombra na pedra.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Psicoirreverente.


Eu sempre gosto de ressaltar a minha aleatoriedade, afinal de contas, é ela a precursora dessa insanidade de boa parte de tudo o que aconteceu nessa longa vida curta de vinte e um anos.
Eu tento me convencer constantemente de que não oscilar tanto nas atitudes, ser menos atípico e mais coeso em tudo o que falo/faço/penso seria a oportunidade de dar vazão a caminhos menos dificultosos, ou quem sabe a soluções mais claras a problemas (problemas?) cabeludos, ou nem tanto.
Sei que variar entre claro e escuro, preto e branco, sensato ou imaturo podem ser coisas de natureza par, e que todos tem direito ao mínimo de insanidade possível. Acontece que minhas variações podem ir além do considerado cabível, pra não dizer normal, pois normalidade não é bem a minha especialidade.
Sei que no fundo, bem lá naquele centrinho de informações desconectadas, sim, no nosso cartão de memórias do lado esquerdo (ou será no centro?) não sei ao certo, sei que lá existe tanto apreço por essa irreverência toda de senso, de noção, de comportamentos e de infinitas coisas desconectadas.
Não pago o preço por essa complicação alheia toda, pois eu me entendo e muito bem, o difícil é fazer com que  quem está do lado de lá entenda se quer o básico, sem precisar ler o manual de instruções. Pra que ser tão legível assim? A graça está no ser incompreensivelmente interessante, ou o oposto.
Já disse, não tenho múltiplas personalidades, apenas tenho uma personalidade múltipla. E isso que me difere dos psicopatas. E fiquei claro, a psicopatia é a perturbação de personalidade social, e essa amigos, vai bem, obrigado.

terça-feira, 21 de junho de 2011

(não) Faça você mesmo

Seja ameno, não olhe pro lado, não vista essa roupa, não passe esse perfume.
Não olha agora, finge que não sabe. Fecha os olhos, não, agora olha, mais olha rápido.
Finge que não entendeu, não atenda ao telefone, para de perguntar as horas, suas mãos estão suando, elas não podem.
Não, não responda agora, se perguntar você não viu a mensagem. Fiquei quieto, não fale isso nem por brincadeira.
Não cruze as pernas para esse lado, talvez para o outro, ou melhor não cruzar? Não sei, sente-se apenas. Está te olhando, joga o cabelo pro lado, não pra esse, pro outro. Isso, fica assim, sorria e finja que o dia está perfeito e esqueça o nome dela também, isso demonstra insegurança.
Não fale com ela, só se ela parar de ler. Não pare de ler, só se ele falar com você.
Não faz isso, não faz aquilo, não não não.
Dá a pata, senta, deita, rola, late, finge de morto.
Pede pra sair, o jogo é complicado demais.

sábado, 11 de junho de 2011

Nossa Bagunça.

Volta e meia eu falo sobre sentimentos.
Claro, não os coloco sobre a mesa em pratos brancos de louça e talheres de prata com toalha de renda e tudo mais, não os faço em festa, gosto deles na mesa da cozinha, junto aos empregados, e isso basta.
Na verdade esse pouco espaço que dou a eles já é o bastante para que se esparramarem  e me tomar por inteiro. Não sei por que ainda os deixo entrar. Eles sempre bagunçam os quartos, a sala, os banheiros, e depois vão embora, e eu levo dias e dias pra organizar tudo.
Até compreendo a falta de maturidade deles, sei que todos seus devaneios aqui dentro são devidos a sua pouca idade. Precisam de educação, ora, pois. É só disso.
Eu prometi que não mais os receberia, tranquei a casa e coloquei um grande cão na grade de entrada, mas os danados conhecem a entrada dos fundos, aquela que dá acesso ao meu quarto. Sempre chegam de mancinho, prometem que vão ficar ali, sentados na beira da cama enquanto eu durmo, só que passado dois minutos, os terríveis começam a fazer a anarquia nos guarda roupas, nas cômodas, nos armário, e sem mais, vão embora e me deixam no estado de inércia anterior.
A grande verdade é que não sei viver sem essa zona toda, e que se eles me fazem de gato e sapato é justamente por que permito, por que sei o quanto é vital pra mim ver a casa toda de pernas pro ar e não sentir a menor vontade de arrumá-la. A verdade é ainda que eu espero que eles se comportem bem, que cheguem sem hora pra ir, e que façam a bagunça que quiserem desde que no final permaneçam aqui, ao meu lado.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Pingado.



Eu poderia concordar plenamente com tudo aquilo que me dizem...
Às vezes, bem às vezes é legal que participemos de uma idéia de senso comum, que é pra não ganhar aquela fama de oposicionista e tudo mais.
Eu poderia afirmar de pé junto que essa normalidade já fez parte das minhas rotinas, mas hoje não mais. Apesar de inúmeros continuarem a dizer que sou apenas mais um com complexo de sentimentos obstruídos. Eu sei sentir, como sei também não sentir. Isso é opção de vida, gente. Enfim, nada de sentimentos ou de ressentimentos por aqui.
Eu quero mesmo falar da crise de senso comum que me afronta nos últimos dias. Se bem que isso talvez não seja lá uma coisa muito legal a se falar, ou desinteressante talvez, mas o sentido a que escrevo não me prende a dissertar naquilo que é de interesse comum. Por isso ainda me considero critico, ou “esquisito” para os leigos.
Tenho apreciado o gosto de rotinas simples, o que, por hora, tem me sido muito bom. Tem me sido? Essa expressão existe? Pois bem, dando vazão... Os gostos simples tem me afagado bastante. Posso ser sucinto no exemplo, mas confuso nas palavras. Sim, confuso sempre. Tenho que de certa forma ser dinâmico (para não dizer esquisito) para fins de não perder a essência. Que porra de essência? Essa palavra nem cabe aqui. Enfim, mas acho legal falar sobre “essência”, então vou repetir duas ou três vezes mais: Essência, essência e essência.
Ah sim, sobre o senso comum? Claro, vamos nele.
Eu tenho descoberto os tais prazeres simples, ao lado de pessoas simples. E acho que já dissertei algo sobre isso ao citar meu apreço pelo samba de raiz cultivado por parentes distantes do interior do Rio. E mais uma vez essa “condição extra” - intitularemos assim - me surpreendeu enquanto eu me deleitava ao ouvir o nem tão agradável som no carro, em um percurso simples de volta pra casa depois de um dia tranqüilo de trabalho. Talvez a companhia eclética e por que não dizer muitíssimo querida tenha me influenciado a “curtir” o momento; ou pudera dizer também que foi devido ao clima, a luz, a temperatura, ao nivelamento dos astros, e mais a uma série de coisas que não reflitam em na minha entrega despeitada ao que repugnava.
De fato, não foi tão ruim experimentar de algo novo, como afirmaria Mister Callan “i’m ever willing to learn somethings new”. Só não se esqueçam, foi Callan quem disse isso, o que não me exime da concordância com a oração, também gosto do que é novo, desde que seja aos meus moldes.
Não, eu não perdi meu senso por me deleitar como um pagão por segundos, muito pelo contrário, aprendi a ser mais “irritante” ainda.
Não posso falar sobre senso, isso pode variar de acordo com o pensamento de cada um, mas sempre que posso dou aquela alfinetada no assunto.
Se sou um ser humano melhor? Depende do que é ser melhor. Ser melhor pra mim é ser cada dia mais assim... Assim sem definição, porém, envolto do meu senso nosso de cada dia (e só meu, por favor), sou sim, “menos pior” que ontem.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Arrogance

Disfarçando carência com falsa arrogância.






quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pixel Perdidos - Linhares

Quero me desligar de você, parar de te ligar, parar de querer te ouvir. Falta-me coragem, falta-me vergonha na cara, falta-me força de vontade.


Perco pixels tentando demosntrar a melhor imagem de mim na intenção de vc me enxergar. Ver como me sinto. As vezes acho que a milpe nem sou eu. Posso me arrumar, me pintar, me renovar. Só você não vê. Só você não me vê. O unico que eu sempre quis, sempre preferiu me ter como um chaveiro que carrega pra cima e para baixo, mas só observa quando dá vontade, dá valor quando dá vontade. Estou desgastada, esgorada, envelhecida e enjoada.

Meus sapatos estão com as solas gastas de correr atras de você, meu telefone até troquei por sua causa. Todas as vezes que olho minhas penas cansadas lembro-me de você. Aquela figura não é apenas uma tatuagem, é um pedaço do companherismo que tinhamos, da nossa cumplicidade. Quando me olho de costas vejo ali estampada a marca da minha liberdade. Você também estava lá. Você fez parte de tudo. Você me mostro tudo e não sei se te tenho mais. Te sinto escorrendo por entre meus dedos, se afastando e acabando com tudo. As vezes não te sinto mais. Não sinto um pedaço de mim sem você. Um pedaço que é seu e você sabe, mas, mesmo assim me destroi, me derruba. Se perder um pedaço de mim é o necessário para me sentir completa, para não me faltarem pixels, nem que pra isso eu me diminua um pouco, mas vou me sentir completa, vou me sentir plena. Com ou sem você. Eu prometo não só a você, mas prometo pra mim.
 
Por Lêticia Linhares

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma cultura pra recordar



Por diversas vezes nos vemos envoltos a um embrenhado de tecnologia, de novas culturas e apelos culturais, de revoluções socioeconômicas, de modos, hábitos, costumes, é tudo tão novo, é tudo tão reluzente e brilhante. Parece tudo tão sadio, tudo tão harmônico e revolucionário. Somos tomados todos os dias pelo desapego as raízes.
Mais agora questiono: Até onde esse desapego todo nos levará? Será que chegaremos a um ponto de não reconhecer mais o que é bom, bom que digo no sentido de prazeres de uma vida simples, talvez. Não falo por mim, sou um fruto do meio que me desapego constantemente de tudo aquilo que fomentou minha criação, esperando uma falsa quebra de paradigmas e a construção de uma nova personalidade escondida atrás de tanta cultura e tanta riqueza.
O final de semana certamente foi um dos mais surpreendentes possíveis. Nada de muito especial, talvez não para esse meu “admirável mundo novo”, mas algo tão vivido, algo que me fez refletir tanto em origens e nessas coisas todas que escrevi. Passei talvez um dos finais de semana mais dignos de apelo cultural dos meus últimos vinte e alguns anos.
Foi em uma cidade simples, de uma família simples, longe das badalações da capital carioca, longe das pessoas reluzentes com suas culturas reluzentes. Foi ali, sentado em uma roda de samba, degustando do melhor tempero do churrasco de chão, que eu pude ter o meu primeiro choque de realidade da noite. Enquanto o violeiro fazia chorar sua viola, desafiando o publico a navegar por um verdadeiro oceano musical de canções pra lá de nostálgicas, eu pensava no quanto àquilo era bom e me fazia bem. Longe de toda aquela minha então realidade, vivi ali, por cerca de duas ou três horas um dos momentos que certamente serviram pra resgatar aquele todo eu de raiz que existe. Minha voz parecia que se soltava sem medo e eu podia ser o que eu quisesse, do jeito que eu quisesse, e isso me fazia bem. Era um retroceder a uma antiga realidade que muito me fazia bem, pois passava longe de minhas ostentações e ambições, e por algumas horas me fazia ser simplório como todos os que ali estavam.
Não digo que sou hoje uma pessoa que foge de suas bases culturais, porém minha realidade hoje é cada dia mais diferente daquela que vivi anos atrás. Os sabores dessa mesa de delicias me permitiram ser um pouquinho daquilo que fui e que por escolha minha não sou mais. Sempre me surpreendo com essas sensações que tenho durante coisas pequenas, e essa foi uma tão deliciosa que eu não poderia deixar de registrar.
Só tenho a agradecer a não sei quem a esse momento que passei nesse final de semana, e a esse resgate que pude ter e principalmente por me devolver a convicção de que onde eu estiver vivendo a realidade que for eu sempre serei isso que fui nesse final de semana, mesmo que bem lá no fundo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Coisas que sei/sou





Descobri o que sou, o que quero ser, o que posso ser e o que serei.
Não adianta, eu sou tudo o que quero ser na hora que quero ser, não adianta e não adianto.
Não posso me fixar a uma só personalidade, a um só desejo, vontade, estilo, comportamento, espectativa.
Sou do mundo, sou da vida, sou de todo mundo e sou de ninguém.
Hoje sou poeta, amanha prefiro fugir das linhas.
Hoje sou católico, espírita, macumbeiro.
Hoje falo inglês, amanhã espanhol, francês e mandarim.
Hoje estou aqui, depois New York, London, Paris, Milan
Tokyo, I think it's in Japan, Asia, Malasia, Las Vegas to play, L.A. – If you pay my way.
Eu sou assim... Essa mistura de coisas e cores, esse pouco de tudo, esse muito de nada, essa redundância, esse falso clichê.
Sou Luis, sou Louis, sou Renan, sou Osipov, sou tratadista, sou o amigo,o irmão, o filho, o super e o menos que isso.
Eu nasci assim, eu cresci assim, vou morrer assim - Só até amanha, ou pelos próximos 20 minutos ou menos.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um frio, um café e Shakespeare

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Equifinalidade


Sou de peixes (e acho que sei o que é isso). Música move meus passos, dormir então? Nem me fale. Banho quente só é valido em todas as estações, assim como dormir de edredom, sempre. Sempre durmo de lado, e sou lento com as tecnologias, às vezes.
Ciumes? Das minhas coisas e das minhas pessoas, sim, por que não? Nada doentio!
Se quero amar? Sim, todos querem, pelo menos até onde sei.
Ah, claro, saio distribuindo virgulas a torto e a direito, só aqui já perdi as contas.
Gente nova sempre é bom e sempre necessário. Sexo? Eu mistificaria o assunto se fosse falar sobre.
O que eu quero? Eu não aceito nada e nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Atipicidade

E o que dizer sobre essa tal “normalidade” que os passiveis a morte escolhem pra suas “vidas”?


Posso dizer que não me cabe, não me serve? Fica justa, inalterada, paraplégica, dispendiosa?

Normalidade não é bem minha especialidade.

Mas afora isso, o que mais se tem a viver? O que é ser impar, ser o lado esquerdo do direito? Será que sei eu então, ser esse tal oposto, ou me perco em clichês inenarráveis. Comum? Não posso e não quero.

Não me interessam as atitudes comuns, muito menos os pensamentos prontos, não quero as idéias congeladas e as metas de lata de patê de sardinhas. Quando digo que quero o mundo, quero meu mundo, não o mundo dos que nele vivem. Quando por ousadia digo – Preciso do meu tudo – é do tudo que eu considero tudo.

O que é meu tudo? É o adverso a essa normalidade toda.



Obs: Para você que lê este texto e consegue nele ver o maior clichê do mundo, saiba que você não tem idéia de quem o faz.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ordem (des)natural das coisas.

Pra tudo se há uma ordem, uma desordem, um porém.
Tudo assim, começo, meio e fim. Fim? Sim.
Não há nada que se perdure eternamente, ou nada que se finde com dias contados. Há tempos, só.
Ontem foi um tempo que hoje não é mais, que amanhã será menos ainda.
Todo tempo volta, toda volta refaz um tempo. ReFaz? Desvaneios de tempos passados.
Pra tudo se há uma ordem. Uma ordem? Uma escolha, não uma ordem.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Simultaneidade - Mário Quintana

- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver.
 - Você é louco?
 - Não, sou poeta.

domingo, 10 de abril de 2011

SERENDIPITY

Abrirás a tua janela,


Uma suave brisa passará por entre seus cabelos, beijará sua boca, sentirá o calor de sua pele,

Em seguida retornará a mim, trazendo lentamente a lembrança de algo que nunca tive

O seu perfume em mim.

domingo, 27 de março de 2011

Empty

Me parece ainda tão distante essa ideia de que nós somos responsavéis por tudo aquilo que cativamos e sentimos. Conheço que me soa eufémico imaginar que posso escolher o que sentir, quando sentir e por quem sentir, isso me daria o direito de também não sentir.
Será tudo isso então uma utopia? Não mandamos em nada e essas coisas que sentimos ou dizemos sentir são transmitidos com os mesmos efeitos da radiação? É uma especie de virus que se plorifera pelo ar, agua ou saliva?De nada sabemos, de nada sei. Só sei que consciente ou inconscientemente hoje não sinto NADA. Sou oco,vazio.
Se isso me faz mal? Não, não sei. Os sentimentos ainda não tem nenhuma explicação cientifica comprovada, eu não sei nem se ao mesmo eu já senti. Como então posso eu responder por algo que não sei se existiu. Sou indirefente. Indiferença é uma forma de sentir? Não pode ser, estou contaminado.
Enquanto não explicam-se os sábios, deixe-me vazio, porém repleto de mim.

terça-feira, 22 de março de 2011

Por si

Quais são os seus segredos?


E suas formas? E seus jeitos?

Quais são as suas faces, seus gostos seus modos?

Quais são os seus olhares, os seus beijos e seus toques? Quais são suas mulheres, seus homens, suas crianças?

De que interessa ao mundo saber de ti? Do que mudaria nossas vidas, nossa economia, nossa miséria?

Saber de si cabe a você! MENTIRA. Saber de si cabe ao mundo. Ao nosso mundo e ao mundo dos outros. Cabe a monarquia, ao anarquismo, a democracia, ao despotismo, a ditadura, a oligarquia, a plutocracia, teocracia e tirania. Saber do mundo me parece ínfimo quando não sei nada sobre você. Saber de você me parece tosco quando nada sei do seu mundo. De seu mundo apenas sei dos encantos, dos encontros, das perdas, do doce nos olhos, olhosdeacuçar, de cravo, de canela, Gabriela, Gabriela.

Desse mel que verte por suas artérias, mostre agora ao mundo o mais amargo que escorre de sua bílis. Seu fel, seu veneno, seu perigo. Solte à ferina, morda o canto dos lábios, aterrorize a Guanabara, atormente o sono dos inocentes, rasgue as vestes hipócritas, critique, condene, queime, mascare, jogue fora. Prostitua suas palavras, venda seus sonhos, mate suas expectativas e seus amados se for preciso. Não seja tão vital, deixe morrer em dois dias. Mate o mundo por ausência sua em dois dias. Não. Disse, NÃO.

Deixa assim, tudo como está. Nada mais precisa ser feito.

O homem descobriu o ouro e seu brilho falou por si só. Deus criou a criatura e em sopro a criatura fez-se por si só. Você existe, e faz-se por si só.

domingo, 20 de março de 2011

Tempo, já não era se em.

Porque não existe tanto tempo assim pra se pensar, pra se decidir, pra se reinventar.... Todo tempo gasto com coisas que deveriam consumir o mínimo de tempo possível, é perda de tempo. Sejamos simples e objetivos, só pode dar certo ou errado, mais nada. O que mais além disso pode acontecer? Choro e ranger de dentes? Acredito que não. E se acontecer, e se não der certo, e se... e se... e se... Chega de e se, chegar de não arriscar. Roleta russa, meu irmão. Um tiro na testa, é só um tiro na testa, e tenha certeza, ele é único.


sábado, 12 de março de 2011

Beauté

De todo o vocábulo do mundo, do mandarim ao inglês britânico puro, do russo ao romeno, do polonês ao africâner, só consigo pensar uma única palavra do meu pobre português tupi guarani para te descrever: Graciosidade.

Muitos passaram por ti, alguns deixaram marcas, outros saíram marcados, meia dúzia descobrirá os seus segredos, e existirá até aquele que por hora lhe fará feliz. Mas apenas um, um único ser nesse mundo um dia ainda será digno de dividir seus anseios de um coração puro. Não espere, não faça reservas, não se apresse, apenas acredite, confie e siga. Siga o seu caminho, mesmo que só, pois em algum lugar do mundo essa sua metade segue em caminho oposto ao seu encontro.
Por enquanto, nos encante com sua graça e simplicidade, deixe-nos nos felicitar pela sua simples presença, e sorria, sorria, pois assim é que encantas o mundo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Musa do Carnaval

A eterna musa de todos os carnavais:
Maria do Carmo Miranda da Cunha - Carmem Miranda

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Palavras a chilena

Ustedes son los inocentes...


... A pureza, o encanto e o brilho.
A inocência dos gigantes, dos sábios, dos bravos, dos intolerantemente resistentes. Inocência dos calmos, dos brandos, dos que afagam com os olhos. Aquele tipo de prodígio indiscutível, incomparável. O doce dos olhos, a clareza da alma.
Me desprendi de conceitos tórridos e busquei essa tal magnitude dessas almas transparentes. Foi fácil descobrir que a inocência pode estar nas coisas mais simples, porém nossos olhos fulminam amarguras e rancores e por longas e infinitas eternidades nos preocupamos mais com conceitos e trivialidades normais, de vidas normais.
Constatei que a inocência está no coração do mundo. Nos corações de quem nele vive e no coração de quem vive fora dele. A inocência está no brilho dos olhos, no frescor da brisa do dia, nos raios de sol, no sorriso da menina, no balanço do mar, no coração daqueles que sabe ser assim como uns são.
O mundo já não pensa com o coração, então perdeu a inocência. Sorte dele é que de seus frutos existem uns, uma meia dúzia, uns menos de meios. Existe você.



Com todo carinho à Natalia Ivete Paulsen.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Parabéns, Thelminha.

Iconográficas são as criações de grandes nomes.

Ao longo de sua carreira fez a própria tradução física dos sonhos e da fantasia humana através de seus vestidos, isso foi Christian Dior.
O menino que abandonou a escola aos doze anos, no interior da França, e que não tinha expectativas nenhuma do estrondoso sucesso que se tornou ao criar a marca de sapatos mais famosa do mundo. Isso é Christian Louboutin.
A dama mais bem vestida do mundo, já vestiu celebres do escalão de Jacqueline Kennedy Onassis, e recebeu em 2008 o maior premio do Conselho de Estilistas da América. Isso é Carolina Herrera.
Completando hoje os seus vinte anos de idade, a garota capaz de seduzir com o sorriso, dona do cabelo mais liso e mais brilhante de todas. Ícone consagrado nos meios em que freqüenta, com seu charme e simpatia é capaz de conquistar dos simples mortais as mais complexas mentes. Dona dos sapatos mais fantásticos, dos vestidos mais bem desenhados, das bijuterias mais ousadas, das havaianas mais bem combinadas e das maquiagens mais bem feitas, ela é ninguém mais ninguém menos que Thelma Araujo...
Ela pode não ter o brilho e nem a fama desses nomes acima, pode não ser famosa e muito menos rica como todos eles, e a comparação se deu apenas pelo fato de ser tão complexa e tão sofisticada como os mesmo.
Thelminha, querida. Eu poderia usar de vários outros artifícios pra falar de você, mas certamente te colocar no meio de tanta moda foi o melhor caminho que encontrei.
Deixando essa nossa adorável futilidades de lado, quero apenas registrar aqui um abraço, daqueles mais demorados e mais longos antes dados. Todas as felicidades, todas as realizações e todas as outras coisas que tomo mundo vai te desejar ao longo do dia.
Não a conheço a tanto tempo, mesmo tendo a impressão de ter te conhecido lá nos tempos da criação da Louis Vouitton. Porém, o pouco que conheço é o suficiente pra dizer que és especial.
Que “Dior” lhe conserve assim.
Mil beijos,
Louis.

Palavras desnecessárias.

- Quero uma capinha de silicone de presente
- Capinha de silicone? Preservativo?
- Preservativo é feito de silicone?
- É, eu acho.
- Eu ainda preciso de uma capinha de silicone, custa R$10,00, me dá uma?
- Porra, esse é o preço da comestível, né?
- O que comestível, caramba?
- A capinha, digo, o preservativo. Deve ser comestível por esse preço.
- Quem disse que existe preservativo comestível?
- Ué, não existe?
- Alguém teria estomago pra comer um preservativo usado?

PAUSA PARA ASSIMILAR

- Você ainda quer uma capinha?
- Sim, preciso.
- Mas pode ser a não comestível mesmo?
- Eu só quero que ela proteja meu smart phone, mais nada.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Next...

Hoje foi engraçado. Tá, eu falo isso todos os dias.
Mas tem culpa eu se todos os dias são engraçados? ( alguém entendeu o trocadilho do temcupraeu, ham? Ham? Ham? Deixa =\) Enfim, não foi disso que vim falar.
Do que mesmo eu vim falar, heim?... A tá lembrei.
Não era pra começar com o “hoje foi engraçado” por que é uma coisa que venho constatando há algum tempo.
Eu não sou feio. Feio é o que vem/veio/virá depois.
Desculpe, mas foi inevitável não botar reparo.
Eu certamente estou com raiva por algum motivo, e eu não sei qual é.
Não quero ser claro, acho que nem preciso. Todos sabem que eu escrevo coisas que só eu entendo – mentira, nem eu entendo – Só que meu ego ficou bem maior depois de hoje, bem maior mesmo. E não me venha com o papo de que o que importa é o conteúdo, por que sinceramente, ninguém começa comendo o bombom de dentro pra fora.

NÃOENTENDIPORRANENHUMAQUEESCREVIAQUI,CLÁUDIA.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O cinema nosso de cada dia nos dái hoje.

Eu nunca tive problemas em ir ao cinema sozinho!
Ontem me pareceu que todas as pessoas decidiram ir ao cinema de uma vez. Mas por que justo ontem? Ontem foi quinta, eu disse QUINTA, o meu dia de ir ao cinema sozinho ¬¬
Enfim.
Nos meus surtos de " eu não sou normal, oi?" consegui captar coisas que me irritam profundamente no cinema. Talvés mais coisas do que eu escreva aqui me irritam, mais essas me irritam mais ainda.
Bom, a começar pelo fato das pessoas se arrumarem pra ir ao cinema. Sim, elas se arrumam, acreditem. Eu cheguei a ver dez ou quinze meninotas todas trabalhadas na saia curtinha ( oi tentação) e na maquiagem estilo vimtepegar. Isso sem contar o desfile de bolsas e acessórios completamente inúteis para um rélez ... cinema?
Bom, isso nem me irrita tanto, vai. É bom ver gente bonita com roupa bonita. A parte do gente bonita não é verdade, juro.
É engraçado, que todo mundo na fila do cinema vira amigo. Eu sou anti social, isso não é nenhuma novidade, e tenho um certo desespero com diálogos desnecessários em lugares desnecessários. É na fila da entrada, se não na da pipoca, alguém sempre lhe pergunta a hora, alguém sempre faz um comentário do tipo - " nossa, esse filme dizem que é ótimo" - Claro que o filme é ótimo, ou você acha mesmo que eu viria aqui perder 101 minutos da minha vida com um filme porcaria? Acha? Acha? - Momento desabafo exagerado. Passou - .
Crianças. Não é novidade que agora eu não mais goste de crianças. Mas calma lá, eu gosto sim, não pensem vocês que sou uma espécie de monstro devorador de criancinhas que prefere todas elas assadas no espeto, nada disso. Apenas gosto de crianças longe de mim. Isso não conta o meu afilhado e as irmãs dele.
Outra coisa que me incomoda bastante é o fato de o tempo todo eu ficar pensando - " nossa, isso daria um bom post" - que porra é essa? No cinema eu já imaginei tudo o que eu iria escrever aqui. Por favor, mente neurótica, descanse e assista ao filme.
Acho que o que efetivamente não me incomoda, é a doce companhia de eu mesmo. Como já disse no começo eu não tenho problemas em ir ao cinema sozinho. Afinal de contas, eu sou agradável e sempre posso escolher o filme. - Pausa para reflexão .
 Sobre o filme? Ele sim foi fantástico, pelo menos me deu 101 minutos de muito prazer ( e não era um filme erótico) e quem certamente assistiu " De pernas pro ar" entende o que estou dizendo.
Enfim, é isso.
Hoje nem é mais quinta e eu estou com vontade de ir ao cinema de novo.
Perai, vou ligar pra mim mesmo e ver se estou disponivel.