Eu poderia concordar plenamente com tudo aquilo que me dizem...
Às vezes, bem às vezes é legal que participemos de uma idéia de senso comum, que é pra não ganhar aquela fama de oposicionista e tudo mais.
Eu poderia afirmar de pé junto que essa normalidade já fez parte das minhas rotinas, mas hoje não mais. Apesar de inúmeros continuarem a dizer que sou apenas mais um com complexo de sentimentos obstruídos. Eu sei sentir, como sei também não sentir. Isso é opção de vida, gente. Enfim, nada de sentimentos ou de ressentimentos por aqui.
Eu quero mesmo falar da crise de senso comum que me afronta nos últimos dias. Se bem que isso talvez não seja lá uma coisa muito legal a se falar, ou desinteressante talvez, mas o sentido a que escrevo não me prende a dissertar naquilo que é de interesse comum. Por isso ainda me considero critico, ou “esquisito” para os leigos.
Tenho apreciado o gosto de rotinas simples, o que, por hora, tem me sido muito bom. Tem me sido? Essa expressão existe? Pois bem, dando vazão... Os gostos simples tem me afagado bastante. Posso ser sucinto no exemplo, mas confuso nas palavras. Sim, confuso sempre. Tenho que de certa forma ser dinâmico (para não dizer esquisito) para fins de não perder a essência. Que porra de essência? Essa palavra nem cabe aqui. Enfim, mas acho legal falar sobre “essência”, então vou repetir duas ou três vezes mais: Essência, essência e essência.
Ah sim, sobre o senso comum? Claro, vamos nele.
Eu tenho descoberto os tais prazeres simples, ao lado de pessoas simples. E acho que já dissertei algo sobre isso ao citar meu apreço pelo samba de raiz cultivado por parentes distantes do interior do Rio. E mais uma vez essa “condição extra” - intitularemos assim - me surpreendeu enquanto eu me deleitava ao ouvir o nem tão agradável som no carro, em um percurso simples de volta pra casa depois de um dia tranqüilo de trabalho. Talvez a companhia eclética e por que não dizer muitíssimo querida tenha me influenciado a “curtir” o momento; ou pudera dizer também que foi devido ao clima, a luz, a temperatura, ao nivelamento dos astros, e mais a uma série de coisas que não reflitam em na minha entrega despeitada ao que repugnava.
De fato, não foi tão ruim experimentar de algo novo, como afirmaria Mister Callan “i’m ever willing to learn somethings new”. Só não se esqueçam, foi Callan quem disse isso, o que não me exime da concordância com a oração, também gosto do que é novo, desde que seja aos meus moldes.
De fato, não foi tão ruim experimentar de algo novo, como afirmaria Mister Callan “i’m ever willing to learn somethings new”. Só não se esqueçam, foi Callan quem disse isso, o que não me exime da concordância com a oração, também gosto do que é novo, desde que seja aos meus moldes.
Não, eu não perdi meu senso por me deleitar como um pagão por segundos, muito pelo contrário, aprendi a ser mais “irritante” ainda.
Não posso falar sobre senso, isso pode variar de acordo com o pensamento de cada um, mas sempre que posso dou aquela alfinetada no assunto.
Se sou um ser humano melhor? Depende do que é ser melhor. Ser melhor pra mim é ser cada dia mais assim... Assim sem definição, porém, envolto do meu senso nosso de cada dia (e só meu, por favor), sou sim, “menos pior” que ontem.
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