Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

M(eu) gosto



Gosto da minha excentricidade e desse meu jeito lúdico de encarar a vida. Gosto do meu jeito abusado, desses olhares de falso desdém e desse sorriso dissimulado de utópico bom vivam. Gosto dessa minha calma disfarçada de furacão, dessa modéstia impetuosa e desse aspecto nocivos encabulado por esses trejeitos de bom moço.
Gosto da premissa da minha turbulência exagerada e da calmaria antagonizada por uma vasta calmaria de balanço de mar.
Gosto desses olhares que me deturpam e condenam e se desesperam na esperança de me desvendar.
Gosto das futilidades tão bem disfarçadas por uma sagacidade incorrigível.
Gosto da falta de senso, de limites e critérios, escondidos atrás de um muro de lamentações que transpareço.
Gosto dessa necessidade perpétua de ser impar, violentada  por um clichê que só eu sei interpretar.
Gosto de não saber ao certo o que sou, no intuito inocente de confundir e entorpecer.
Gosto de ser abstrato e incomparável, que por ora se perde em algo previsível e monótono.
Gosto de ser desprezo, mesmo sendo algo volátil e completamente factível.
Gosto do gosto que sinto quando posso ser do gosto que quero, sem deixar que ninguém saiba ao certo o gosto que tem.
Gosto dessa sensação de descobrir a cada minuto que sou bem mais do que os que zelam sabem.
Gosto do poder das minhas línguas e das minhas palavras soltas que desdigo e digo sem pensar.
Gosto de descobrir que sou o que quero e imagino no momento em que eu bem entender.
Gosto desse clima doce e seco, dessa mente desvairada e desse coração que não sessa em gostar.
Gosto de mim, e é assim.

Um comentário:

Lully Ripilica disse...

Vc é o máximo, até pq vc se gosta...e isso é o máximo para que consigamos o sucesso e o reconhecimento em todas as áreas da vida.
Parabéns meu fíoooo...Amei. Escreves pra caraca!!!!