Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

domingo, 15 de julho de 2012

Keep calm and be happy





A nós foi ensinado que por toda uma vida buscaríamos por algo que sofre variações em sua forma de acordo com a pretensa de cada um, mas que por tal coisa ou sei lá o que, nós meros mortais passaríamos uma eternidade tentando eternizar algo chamado felicidade.
Muitos a definem como um estado de espirito exaltante e de plena alegria, outros a definem com calmaria e paz, muitos preferem não a definir, e outros tanto, assim como eu, a encaram como algo ridiculamente utópico, partindo da premissa que buscamos por um estado, encaremos assim, que nem nós mesmos sabemos o que é. Na real mesmo, felicidade é um estado completamente permanente e indefinido, que nós, somente nós possuímos. O agravante é que, em muitas, ou melhor, em todas as vezes, não sabemos explanar isso. Essa felicidade não é algo fabricado e muito menos algo que alguém lhe proporciona. Ela é algo intrínseco e totalmente visceral. Está em nós e nós dependemos dela.
O pecado mor nessa história toda é que acreditamos que é ridiculamente impossível viver só da nossa própria carga de felicidade e preferimos nos vender à felicidade que alguém tem a proporcionar. E é evidente, nunca sera aquilo que nos queremos ou precisamos, ou mais verdade ainda, nunca alguém vai lhe proporcionar essa tal felicidade, pode sim até acrescer a sua o que ultimamente também tenho achado um pouco utópico levando em consideração que atualmente a defesa pelo EU é algo que cega completamente qualquer hipótese de pensar no VOCÊ.
Queria eu ser mais crédulo da minha própria felicidade, e estou trabalhando arduamente para isso. Desbanco sempre a minha carga de sorrisos e afetos em momentos de plenitude imaginaria, e depois me arrependo amargamente por isso. Minha parcela de culpa nisso tudo não é apenas uma parcela, mas sim 99% de um financiamento de 76 meses. Preciso de fato acreditar mais na felicidade e menos nos corações bem intencionados que me aparecem, não porque eles sejam cruéis, amargos ou até falsos, mas porque a priori de cada um parte ainda da pretensa da priori do EU. O que é absolutamente lógico.
Não busco mais por esse sentimento de felicidade solúvel e quero encontrar a minha própria desagonia e botar um ponto final nessa minha necessidade pelo mundo e por todas as coisas que na verdade me são somente emprestadas.
Pra definir, cansei da felicidade alugada.

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