Toda confusão é valida quando se existe pretextos.
E quais pretextos temos para a confusão? O que realmente confundi, distorce, inebria?
Gosto de sentir o amargo da incerteza do confuso, gosto dessa vontade de vomitar que sinto toda vez que estou confuso.
Minhas confusões são sempre as mesmas, sempre. Elas têm sempre começo meio, começo e meio, começo e meio... Nunca se finda, não é cíclica, é rotativa em meia volta, vai do nível 1 ao 3 e nunca fecha o par.
Sou bem confuso ao expressar todo o meu sentimento de posse, a se desfazer dele em um minuto, a me apegar por mais dois ou três dias, a fingir que nada aconteceu e dar risada do acaso, a chorar desesperadamente por cinco minutos, de ligar pra qualquer um e fazer o maior drama de todos os tempos, fazer o maior drama de todos os tempos e me revestir da comédia que esse drama se torna.
Gosto do incerto do que eu gosto, alias, da incerteza das coisas que eu gosto, ou não gosto, ou penso que gosto, ou só finjo que gosto por puro... Puro o que mesmo?
Um comentário:
Você sabe sou do mesmo jeito e garanto, se não fosse assim não teria graça. Pra que um fim?
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