Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Run


Hoje em uma das minhas conversas pseudo - profundas, tentando conciliar o raciocínio no que eu dizia com o correr das pernas, tive insights que compensaram o fato de eu não sentir mais meus musculos , nem meus pulmões, nem nada.
Nessa de quase me desfazer na corrida, descobri que é tão mais intensa a minha necessidade de ser vivo quanto a intensidade para com as coisas ao meu redor, e que essa intensidade toda, talvez seja reflexo da necessidade de extravasar de forma mais amena vontades mais amenas.
Convenhamos, extravasar intensidade é algo peculiar, assustador e pouco considerável. Então porque não aprender a domá-la? Eu pensei que nunca fosse capaz de correr por quinze minutos consecutivos e olha cá o que fiz hoje. Evidente que não tenho mais forças pra ir até a cozinha, mas pelo menos dominei algo que pensava impossível, logo, coisas semelhantes, ou que nada tem a ver, podem ser domadas da mesma forma, ou ainda melhor.
O segredo é focar, conciliar a passada com a respiração, a pulsação, a trocada de pernas, os alongamentos, e todo o contexto, sem acelerar ou diminuir alguma das “regras” para uma boa corrida. Tudo tem que ser uniforme, consonante, em um ritmo único. Caso contrario, o coração acelera , a respiração fica falha, você vai enfartar, você vai morrer. Brinks.
Não pode ser diferente nessa coisa toda de ser intenso. É bom, mais deve seguir o contexto, uma forma, uma receitinha de idealização. Algo que pode, pelo menos pelos próximo vinte anos, evitar que você saia por ai morrendo em cada novo momento de afeição.

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