(In)voluntariamente me privo de diversas desventuras talvez por covardia ou até mesmo por excesso de zelo. Na verdade não me lembro de nada muito tentador que me tenha ocorrido nos últimos tempos e que realmente eu tenha vindo a me preocupar em arriscar ou não. Na verdade, acredito que me privava – passado - de diversas coisas, e que de uns tempos pra cá tenho realmente ficado suscetível ao tal “pagar pra ver.” Isso é bem legal, na verdade. Claro, quando você não é pisciano ou quando pelo menos consegue fazer a distinção entre coisas palpáveis, coisas a se apalpar, nenhuma coisa nem outra, coisas a não chegar perto e coisas que realmente façam valer alguma coisa, essas, particularmente acredito que devam estar em extinção, ou eu apenas esteja um pouco desequilibrado demais (novidade) para admitir que coisas que valham realmente existem e nos cercam a todo momento, a diferença é que elas nos cercam, mas NUNCA chegam até nós. Não somos/sou interessante, acho.
De qualquer forma, a falsa expectativa de ser reservado o suficiente pra se arriscar, sempre me é acompanhada de uma boa fatia de uma puta falta de falta de saber o que fazer talvez uma jarra de incertezas, dois ou três grandes pedaços de dor de cotovelo e mais um monte de outras coisas indigestas que saio arrotando por meses.
A questão é, definitivamente, que por mais que eu tenha vontade de ser desprendido e que o desapego é uma palavra mais constante em minha boca do que minha própria língua ela ainda é só uma palavra. Pobre palavra, ainda não aprendeu o real sentido que tem. Alias, eu ainda não.
É indiscutível o fato de que vou me permitir a uma micro revisão de pensamentos e que talvez eu não chegue a conclusão nenhuma, ou talvez piore, ou talvez nem pense, ou talvez continue pensando e pensando e conclua que certamente estou com sérios problemas de falta de nexo nos pensamentos, ou apenas tenha que admitir que por mais uma vez apenas estou acelerando os fatos, os atos e tudo mais.
Por hora prefiro me esconder na tristeza. Isso também é algo degenerativo que impera em alguma porra cromossômica herdada de uma mistura de piscianos com sentimentaloides. . Claro que isso é uma condição passageira e é evidente que logo mais eu vou cansar de ficar com a cara inchada de tanto dormir. SIM, DORMIR. Porque eu não choro, nunca – NNNNN
Não ímpeto a não normalidade da “crise” da moda. Talvez ela seja sim a primeira crise que realmente tenha algum sentido, ou talvez eu esteja interpretando como várias vezes – pelo que me lembro, todas as minhas interpretações foram coisas menos profundas e eu não costumava ensaiar madrugadas a fora, enfim – de fato é algo bem intenso, digo.
O que importa é que “essaporratoda” que eu sei lá o que é, seja ela cena ou não, hora passa, hora não passa, hora passa e vai embora. De vez. Se não passar acho que não sei o que fazer, mas nada que o google não ajude. Agora, se ela passar e por infortuno decidir vir acompanhada de uma coisa que valha, ficarei eternamente grato por esses meus momentos de total entrega ao meu descaso.
Enquanto a minha indiferença. Bom, essa é deliberadamente uma das coisas mais absurdas que tenho em mim. A minha intensidade é algo marcante, coisa de delineia a personalidade, contudo, a minha indiferença é algo que a deturpa. Logo, não sou tão intenso quanto indiferente, e quando sou um sou melhor do que sendo o outro. Defina a ordem como quiser.
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