Nunca acreditei nos efeitos do TEMPO.
Sempre zombei de tudo o que falavam, sempre ignorei o fato das coisas tomarem forma, saírem do borrado e ficarem claras de acordo com o passar, junção de fatos e tudo mais... Coisas provenientes, lógico, de tempo. De uns TEMPOS pra cá, tenho literalmente pago a língua e me convencendo sempre mais de que o TEMPO é o melhor conector de histórias, acontecimentos, fatos, datas, sentidos, esperanças e mais um monte de outras coisas. TEMPO esse que não é medido em relógio, ou talvez nem tenha regra nenhuma de métrica. Um TEMPO que independe das vontades, que passa a ter opinião própria quanto a sua duração, ou então sempre independe de você mesmo e dura de acordo com a vontade daquilo que você quer.
Depois que passei a “aceitar” essa condição de se viver sob domínio de um TEMPO, passei a encara-lo de forma, digamos, peculiar. Eu não sei lidar com o time de nada, nem com o meu próprio, mais usei a força do TEMPO ao meu favor. O tempoo me torna hábil, ardiloso, meticuloso, esperto por horas, e faz tudo ser esclarecedor.
Nunca fui aliado do TEMPO, sempre briguei com seus propósitos e sempre quis ir contra as suas regras. De fato errei muito por isso, perdi coisas ditas interessantes, apressei o tempo de lugares e pessoas e hoje só tenho como alternativa ser o melhor amigo do infeliz.
Tempo, tempo, tempo , tempo, entro em um acordo contigo”. Me ensinas a te respeitar que eu te ensino a fazer parte de mim.
“Que seja ainda mais vivo, no som do meu estribilho, tempo, tempo, tempo, tempo, ouve bem o que eu lhe digo”.
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