Não existe “meio confuso”, assim como não existe “meio termo”, “meio morno”, “ meio chato”. Descréditos para os “meio legais”, para os “meio doces”, os “meio intensos”.
Não consigo identificar o equilíbrio nas coisas, portanto, afirmo que nada é meio, tudo é um inteiro ou um nada, é questão de lógica.
Seguindo esse raciocínio, nada e ninguém completa nada ou alguém. Somos particularmente partes separadas de nós mesmos. Como partes integrantes de um inteiro, somos absolutamente compostos e nossa soma por sua vez é zero. Relativamente matemático.
Dispensando as leis gerais da aritmética, consideremos o fato de não existir qualquer necessidade de elaboração de um conjunto, logo, somos suficientemente autossuficientes.
Não vamos considerar o fato de o discurso todo estar totalmente ligado à fuga da condição atual, até porque não quero falar tão “matematicamente” de mim mesmo. Eu penso como um todo, na verdade estou pensando por centenas de milhares de pessoas que nesse momento pensam em algo para ocultar seus problemas de aceitação da realidade própria.
Sem mais delongas, é importante deixar claro que um mais um é apenas dois, e que meio mais meio forma um inteiro, nosso inteiro, inteiro oriundo de nossos meios.
Um comentário:
Afinal, metade de nada é o dobro! ;)
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