Tá quente aqui
Porém um calor atemporal
Sinto arder minha pele
Ardencia de derme e epiderme
A minha máscara derrete aos poucos
Já não posso continuar de cara limpa
O que eu sou está caído ao chão
E escorre como agua tolida
O que fica é carne crua
A essência pura, de alma escorrida
Fica algo levemente errado
Ligeiramente morto, seco, torpe
O que fica é o que sou
Na forma crua, suja
Perto do real
Um comentário:
Uau! Poema lindo! Enigmático, realista, psicótico e hipnótico. Bela escrita!
Postar um comentário