Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Nostalgia.



Eu consigo durante um ano todo. Todo mesmo.


Nos dias especiais, nos nem tanto assim... À noite, de manha. Com sol, com praia, nos passeios no shopping, nas idas ao cinema. Ah, as idas ao cinema... Regadas com lanches podres e risadas fartas. Lembrar das noites sem fim, com guloseimas e clima gélido e aqueles joguinhos  faziam-nos ser os mais pilantras do mundo... Nostálgico. Lembrar da “favelinha”, sim, aquela mesmo que fazíamos pra tapar o sol.

A voz rouca e hipnótica daquela cantora de cabelos vermelhos nas tardes do sábado com o sol na janela e mais tarde a voz poderosa de quase dois metros nos lembrando dos maiores sucessos de Elis.

E aqueles almoços de domingo? O que eram aqueles almoços de domingo? Aquele feijão, pretão, cheio de carne que mais parecia uma feijoada. Aquele vestido azul, todo despudorado, e aquela toquinha de cozinheira? O que era aquilo? E o copo de loira gelada? – Cadê minha itaipava? – E as tangerinas, sentados no sofá da sala, escaldados no calor do sol? Só saudades.

E os domingos/segundas/terças/quartas e até quintas de despedida? O coração acelera só em pensar.

Hoje faz dois anos, dois mesmo. Aquela rodoviária, aquele local, esse momento, essa hora... Aquela pessoa.

De tudo isso só me resta à falta e todos os seus sinônimos.

Nostalgia, um grande beijo.

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