Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Saber sempre.

Existem certezas que cultivo , e talvez a mais voraz de todas as que tenho é de que minhas sensações são sempre muito mais certas do que as certezas propriamente ditas.
Sempre atentei a minha capacidade de delinear futuras situações e de prever o comportamento humano perante a diversas situações, seja pelo capacidade de interpretar comportamentos ou simplesmente pela mediocridade dos comportamentos previsíveis. Eu já devo ter lido todas as historias, já devo ter vivido todas as situações, já devo ter sentido todos os sabores, já deveria saber também o gosto amargo que prever futuros tem.
Alinhei conceitos e praticas, refiz todos os cálculos e sempre, mas sem exceções, peco pela falta de precaução. Acredito em absoluto na sensação de perigo e acredito mais ainda que ela é tão inofensiva como chá de erva doce.
Eu sempre sei o fim da história mas não mudo o enredo do dramalhão.  Entrego o estrelismo do papel principal a um qualquer que se faz tão menos indolente do que eu. 
Deveria eu já ter me contido a essa realidade, afinal, quem se torna altamente sensitivo a essas situações, deve no mínimo ter o senso de aceitar aquilo que de fato lhe veste e interpretar o personagem que lhe cabe.
Tudo bem, aceito a condição de precursor de uma bagunça infinita quando tento desenhar a situações que vejo, mas de forma alguma concordo com a possibilidade de fazerem com que me sinta um doidivanas, e me façam engolir goela a baixo que todas as minhas sensações não passando uma
Ilusão de uma mente fértil. Fértil mesmo é a capacidade que ainda se tem em negar coisas tão obvias que até mesmo um ser apartado de qualquer sensação lógica consegue perceber.
Sou certo nas coisas que penso, não em todas elas, mas em uma parte considerável. Parte essa tão suficiente para me fazer ter a sensação de que "eu já sabia".

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