Acho que todos temos uma tendência involuntária de agirmos
manipulando coisas e situações, evidente que, em muitas das vezes não temos a mínima
noção de que fazemos isso.
É tão intrínseco em nossa essência, que manipular é
facilmente confundido com o poder de persuasão que certos obtém, mas fique
claro, manipular e persuadir não tem absolutamente semelhança nenhuma a não ser
pelo fato de serem algo que simplesmente não escolhemos ser.
Manipular, na verdade não é algo ruim. Claro, quando sabemos
o que é, e quando sabemos quando usar. Na verdade, é uma arma poderosa, nas mão
erradas um veneno mortal, mas é uma potencia incrível pra quem dela
sabe usar. Manipulamos tudo, sem saber que manipulamos. Nosso dia, as coisas
que nos acontecem, o que pensam sobre nos, enfim, o tempo todo guiamos o que
está em nossa volta. Manipulamos quando amamos, quando odiamos, quando queremos
ser convincentes. Pense você agora quantas e quantas vezes você não conseguiu
fazer alguém partilhar da mesma opinião que você só pelo fato de você ter essa
opinião. Logo, somos manipuladores pelo que somos, não pelo que dissemos – Tá ai
a diferença com o ser persuasivo.
Seguindo essa lógica, é melhor então sermos manipuladores do
que persuasivos? Sim. Ser persuasivo dá trabalho, exige postura, discurso,
dicção, oratória, boa aparência, repertório, e mais uma série de coisas. Ser
manipulador basta ter, charme.
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