Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Do jeito que quero.




Acho que todos temos uma tendência involuntária de agirmos manipulando coisas e situações, evidente que, em muitas das vezes não temos a mínima noção de que fazemos isso.
É tão intrínseco em nossa essência, que manipular é facilmente confundido com o poder de persuasão que certos obtém, mas fique claro, manipular e persuadir não tem absolutamente semelhança nenhuma a não ser pelo fato de serem algo que simplesmente não escolhemos ser.
Manipular, na verdade não é algo ruim. Claro, quando sabemos o que é, e quando sabemos quando usar. Na verdade, é uma arma poderosa, nas mão erradas um  veneno mortal, mas é uma potencia incrível pra quem dela sabe usar. Manipulamos tudo, sem saber que manipulamos. Nosso dia, as coisas que nos acontecem, o que pensam sobre nos, enfim, o tempo todo guiamos o que está em nossa volta. Manipulamos quando amamos, quando odiamos, quando queremos ser convincentes. Pense você agora quantas e quantas vezes você não conseguiu fazer alguém partilhar da mesma opinião que você só pelo fato de você ter essa opinião. Logo, somos manipuladores pelo que somos, não pelo que dissemos – Tá ai a diferença com o ser persuasivo.
Seguindo essa lógica, é melhor então sermos manipuladores do que persuasivos? Sim. Ser persuasivo dá trabalho, exige postura, discurso, dicção, oratória, boa aparência, repertório, e mais uma série de coisas. Ser manipulador basta ter, charme.

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