Temos o controle de tudo. Não
Sempre gostei de partilhar das
ideias alheias, das mais diversas opiniões
e dos papos diversos.
Hoje o dia parecida normal, as
coisas fluíram da mesma forma e nada fugia do velho e chato contexto que não
foi contextualizado mas acontece por osmose, talvez. O que fugiu da regra foi o
tão maravilhoso papo com uma metade minha perdida por ai, que me fez rever os
conceitos relacionados ao o quanto as coisas podem influenciar em nossa vida,
por momentos, dias, anos, meses, séculos e até gerações.
Sempre me diz cético, acreditei desacreditando
nas mais diversas coisas, e juro que vivi bem sem pensar muito nisso. Nesse
momento estou intrigado com a possibilidade de várias coisas poderem de certa
forma impactar em tudo o que acontece. Como uma consequência de alguma atitude
que não foi a minha.
Tenho medo do místico, é fato.
Não gosto desse lado obscuro e tortuoso que fala de almas, vidas, passados
entrelaçados com presente, vidas e mortes, bem e mal. Mas sei, isso tudo está
influenciando alguma porra na minha interpretação de vida.
Queria poder ter um pouco de
senso e menos medo para desvendar o que estou falando, mas acho que agora não
estou pensando no que realmente pode estar vinculado a isso, mas estou bem mais
preocupado em dispersar esse meu medo e não dar tanta importância a importância
que eu de fato estou dando a isso.
Não, eu não quero desvendar esse místico,
até porque ele deixaria de ser místico a partir do momento em que eu o
descobrisse, não teria graça e o místico seria uma grande descoberta e eu me
acharia memorável demais por isso.
O fato é, algo prende sempre,
algo sempre trava e emperra. Seja por
coisas místicas ou por coisas simples de serem descobertas. Ou talvez
nada prende ninguém de absolutamente coisas nenhuma e somos nós apenas uns inconscientes
tentando achar uma justificativa a nossas fraquezas. Mas não, não é isso de
verdade. Não é só por medo do que não conheço, é medo de saber que esse
desconhecido realmente existe e está influenciando o dia de hoje.