Eu sempre admirei pessoas brancas. Mas hoje eu tive um pouco de medo da brancura de uma mulher que vi na rua.
Foi inevitável.
Eu estava na recepção de um consultório médico, quando uma moça muito, mais muito bonita mesmo entrou no hall. Eu percebi a claridade aumentar, mais achei que era o sol que tinha resolvido dar as caras; E realmente era. O sol refletindo sobre aquele aquela folha de papel adentrando ao recinto.
A olhadela (de duas horas) foi meio que inevitável. Pra completar ela vestia um vestido vermelho que ressaltava mais ainda a sua falta de melanina. Me apaixonei, mentira.
A certo tempo da espera, não me contive e iniciei o dialogo:
- Oi. Eu sei que vai me achar maluco, mas posso te fazer uma pergunta?
Ela olha com cara de espanto e engasga na resposta – P-pode!
-Você é branca assim sempre?
(Silêncio para assimilação)
-Bom, desde que nasci. Eu acho.
- A tá. (silêncio e mais olhadas)
- Mais você tem certeza que é branca desse jeito, ou tem aquela doença do Michael Jackson?
Olhar de repressão.
- Não, eu não tenho a doença do defunto do pop. – se volta pra revista com cara de “como ele é idiota”
- Posso pegar?
- Pegar o que? – se afastando do sofá
- Na sua pele, preciso saber se é de verdade.
- Você é louco? (destaque na cara de repressão das recepcionistas)
- Por favor, eu não sou um louco... Eu só preciso saber se a sua pele é branca assim mesmo... Vai que você tá banhada de pó de arroz.
- Esse consultório, até onde eu sei, e de dermatologia e não de psiquiatria. (pausa crucial para a vergonha alheia)
- Okay. Me perdoe por favor.
- Tudo bem, pode por a mão no meu braço. Mas bem rápido.
Eu já me preparava para enfim comprovar a alvitude (essa palavra não existe, queria algo que remetesse a alvo, entendeu?) quando fomos surpreendidos pela doce voz da filhadaputa da recepcionista chamando:
- Senhor, é tua vez.
VTNC
Tudo bem estávamos em um consultório de dermatologia e pra mim só ficou a certeza de que ela era realmente tinha uma doença de pele.
O nome? Não me lembro... Eu queria só confirmar a brancura... Ah, que brancura =)
Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Nostalgia.
Nos dias especiais, nos nem tanto assim... À noite, de manha. Com sol, com praia, nos passeios no shopping, nas idas ao cinema. Ah, as idas ao cinema... Regadas com lanches podres e risadas fartas. Lembrar das noites sem fim, com guloseimas e clima gélido e aqueles joguinhos faziam-nos ser os mais pilantras do mundo... Nostálgico. Lembrar da “favelinha”, sim, aquela mesmo que fazíamos pra tapar o sol.
A voz rouca e hipnótica daquela cantora de cabelos vermelhos nas tardes do sábado com o sol na janela e mais tarde a voz poderosa de quase dois metros nos lembrando dos maiores sucessos de Elis.
E aqueles almoços de domingo? O que eram aqueles almoços de domingo? Aquele feijão, pretão, cheio de carne que mais parecia uma feijoada. Aquele vestido azul, todo despudorado, e aquela toquinha de cozinheira? O que era aquilo? E o copo de loira gelada? – Cadê minha itaipava? – E as tangerinas, sentados no sofá da sala, escaldados no calor do sol? Só saudades.
E os domingos/segundas/terças/quartas e até quintas de despedida? O coração acelera só em pensar.
Hoje faz dois anos, dois mesmo. Aquela rodoviária, aquele local, esse momento, essa hora... Aquela pessoa.
De tudo isso só me resta à falta e todos os seus sinônimos.
Nostalgia, um grande beijo.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
A quatro mãos
Tá quente aqui
Porém um calor atemporal
Sinto arder minha pele
Ardencia de derme e epiderme
A minha máscara derrete aos poucos
Já não posso continuar de cara limpa
O que eu sou está caído ao chão
E escorre como agua tolida
O que fica é carne crua
A essência pura, de alma escorrida
Fica algo levemente errado
Ligeiramente morto, seco, torpe
O que fica é o que sou
Na forma crua, suja
Perto do real
Hipocrisia on
Olha o que sou obrigado a aguentar por conta do final do ano:
Fulano diz:
- Que 2011 chegue com muita luz para você e para seu lar.
Louis diz:
- Amém, pra você e pára toda a sua familia também.
Fulano diz:
- Obrigado, meu querido amigo.
Louis diz:
- ... de nada?
Louis copia e cola a conversa para fulano 2
Louis diz:
- Agora me fala, onde que eu sou amigo dele?
Fulano 2:
- Onde que você é querido?
Louis diz: ¬¬
VTNC, beijos.
Fulano diz:
- Que 2011 chegue com muita luz para você e para seu lar.
Louis diz:
- Amém, pra você e pára toda a sua familia também.
Fulano diz:
- Obrigado, meu querido amigo.
Louis diz:
- ... de nada?
Louis copia e cola a conversa para fulano 2
Louis diz:
- Agora me fala, onde que eu sou amigo dele?
Fulano 2:
- Onde que você é querido?
Louis diz: ¬¬
VTNC, beijos.
Surto Socioeconômico
Hoje logo pela manhã consegui ter um surto.
Na expectativa de ficar milionário no próximo ano (sim, eu tenho vergonha de revelar os meios para tal feito) chegando ao trabalho, parado no sinal, vejo dois carros. Um Capitiva e um CRV, respectivamente. A minha insanidade que foi petulante ao ponto de me perseguir durante todo um dia foi saber qual dos dois carros eu compraria – pausa para assimilação.
COMOASSIM? Qual dos carros eu terei? Nem habilitação eu tenho ainda – vergonha –
O fato é: Se eu ficasse milionário e ganhasse os rios de dinheiro que eu pretendo ganhar (não quero ser pouco rico, já que é pra ser rico que seja MUITO rico) eu poderia muito bem ter os dois carros, ou melhor, comprar uma frota de carros e quem sabe ainda uma montadora de carros e dominar o mundo e monopolizar uma linha inteira de carros – menos, Louis.
O fato 2 é: Eu ao menos terminei minha faculdade, faço um estágio que não banca nem a metade das minhas despesas e as possibilidades de ficar milionário de um dia pra outro são quase nulas, ao menos que eu fizesse um leilão da minha pureza – oiq? Certamente eu pagaria para que meu corpo fosse usado? - oiq2? Enfim, meu corpo, minha pureza e o meu leilão não vêm ao caso.
Eu ainda estou pensando em qual dos dois carros eu vou comprar. Vou? Com toda a certeza, ano que vem serei milionário e comprarei a frota de carros, blá blá blá...
Na expectativa de ficar milionário no próximo ano (sim, eu tenho vergonha de revelar os meios para tal feito) chegando ao trabalho, parado no sinal, vejo dois carros. Um Capitiva e um CRV, respectivamente. A minha insanidade que foi petulante ao ponto de me perseguir durante todo um dia foi saber qual dos dois carros eu compraria – pausa para assimilação.
COMOASSIM? Qual dos carros eu terei? Nem habilitação eu tenho ainda – vergonha –
O fato é: Se eu ficasse milionário e ganhasse os rios de dinheiro que eu pretendo ganhar (não quero ser pouco rico, já que é pra ser rico que seja MUITO rico) eu poderia muito bem ter os dois carros, ou melhor, comprar uma frota de carros e quem sabe ainda uma montadora de carros e dominar o mundo e monopolizar uma linha inteira de carros – menos, Louis.
O fato 2 é: Eu ao menos terminei minha faculdade, faço um estágio que não banca nem a metade das minhas despesas e as possibilidades de ficar milionário de um dia pra outro são quase nulas, ao menos que eu fizesse um leilão da minha pureza – oiq? Certamente eu pagaria para que meu corpo fosse usado? - oiq2? Enfim, meu corpo, minha pureza e o meu leilão não vêm ao caso.
Eu ainda estou pensando em qual dos dois carros eu vou comprar. Vou? Com toda a certeza, ano que vem serei milionário e comprarei a frota de carros, blá blá blá...
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Murphy, volte para o inferno.
Alguém ai me de um motivo para começar bem 2011.
Não que eu seja um puta ingrato e não considere porra nenhuma de bom que aconteceu esse ano, mas pelo amor né? Que merda é essa de final de ano...
Eu sei que ninguém tá entendendo porcaria nenhuma lendo esse texto, e eu sinceramente nem ligo pra isso. Mentira. Acho que esse é só um dos textos mais pessoais que eu já fiz, afinal, o blog é meu, não é mesmo? Mentira de novo.
Só posso agradecer pelo fato de além de estar vivendo a fasezinha do inferno astral (aquela merda que os astrólogos acreditam ser os três meses que antecedem seu aniversário a fase mais pica de todo o seu ano), sem me esquecer também de mencionar a decepção com milhões de pessoas, a falta de amor próprio, de amor dos outros e pelos outros e mais a grande e afetuosa harmonia que se instaurou nos últimos tempos aqui em casa (ironia on).
Já não tenho mais o que agradecer, quero apenas mandar umas pessoas pro inferno, principalmente aqueles que fielmente torceram pra eu ter um BOM ano, e sem me esquecer do desgraçado do Murphy com a sua lei idiota.
Queria também mandar um cheiro (baiano on) para os mesmos idiotas amados a quem fiz a inútil referencia a cima, e dizer que também não quero que eles sejam atropelados por um caminhão de fraldas geriátricas em 2011.
Mas ano que vem é outro ano, já diria a saudosa dona Luzia ( vó linda, te amo) e vamos ver se talvez o pudim de natal não desande.
A tá, beijos psicóticos a todos.
Boa entrada, he he he.
Não que eu seja um puta ingrato e não considere porra nenhuma de bom que aconteceu esse ano, mas pelo amor né? Que merda é essa de final de ano...
Eu sei que ninguém tá entendendo porcaria nenhuma lendo esse texto, e eu sinceramente nem ligo pra isso. Mentira. Acho que esse é só um dos textos mais pessoais que eu já fiz, afinal, o blog é meu, não é mesmo? Mentira de novo.
Só posso agradecer pelo fato de além de estar vivendo a fasezinha do inferno astral (aquela merda que os astrólogos acreditam ser os três meses que antecedem seu aniversário a fase mais pica de todo o seu ano), sem me esquecer também de mencionar a decepção com milhões de pessoas, a falta de amor próprio, de amor dos outros e pelos outros e mais a grande e afetuosa harmonia que se instaurou nos últimos tempos aqui em casa (ironia on).
Já não tenho mais o que agradecer, quero apenas mandar umas pessoas pro inferno, principalmente aqueles que fielmente torceram pra eu ter um BOM ano, e sem me esquecer do desgraçado do Murphy com a sua lei idiota.
Queria também mandar um cheiro (baiano on) para os mesmos idiotas amados a quem fiz a inútil referencia a cima, e dizer que também não quero que eles sejam atropelados por um caminhão de fraldas geriátricas em 2011.
Mas ano que vem é outro ano, já diria a saudosa dona Luzia ( vó linda, te amo) e vamos ver se talvez o pudim de natal não desande.
A tá, beijos psicóticos a todos.
Boa entrada, he he he.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Sou ou sei.
Eu não conheço a essência de nada. Sério.
Nem dá vida, nem dá morte.
Eu me achei conhecedor das pessoas, das palavras, dos seres, dos amores.
Mas, o que afinal sei eu ?
Nada, apenas sei que nada sei .
Talvés eu saiba da minha essência e dos meus valores, ou quem sabe nem de mim eu sei ainda.
Já me julguei poeta, romantico, lunático, descolado, apaixonado, cético, sem graça, popular.Hoje me acho normal. Normal?
Por isso penso; conheço mesmo a tal essência?
Hoje sou um numéro, uma estátistica. Sou mais um dos milhões.
Eu que julgava ser impar. Me deparo comigo mesmo a cada esquina.
Não,eu estou enganado.
Eu mais do que conheço a essência, eu sou a essência.
Eu sou a vida e a morte, eu sou o caminho e a verdade, eu sou o sim e o não.
A minha vida.
A minha morte.
O meu sim.
O meu não.
Eu sou o meu amor, a minha felicidade, a minha auto estima.
O mundo não depende de mim, o meu mundo sim.
A felicidade não depende de mim, a minha felicidade sim.
A vida não depende de mim, a minha sim.
Nem dá vida, nem dá morte.
Eu me achei conhecedor das pessoas, das palavras, dos seres, dos amores.
Mas, o que afinal sei eu ?
Nada, apenas sei que nada sei .
Talvés eu saiba da minha essência e dos meus valores, ou quem sabe nem de mim eu sei ainda.
Já me julguei poeta, romantico, lunático, descolado, apaixonado, cético, sem graça, popular.Hoje me acho normal. Normal?
Por isso penso; conheço mesmo a tal essência?
Hoje sou um numéro, uma estátistica. Sou mais um dos milhões.
Eu que julgava ser impar. Me deparo comigo mesmo a cada esquina.
Não,eu estou enganado.
Eu mais do que conheço a essência, eu sou a essência.
Eu sou a vida e a morte, eu sou o caminho e a verdade, eu sou o sim e o não.
A minha vida.
A minha morte.
O meu sim.
O meu não.
Eu sou o meu amor, a minha felicidade, a minha auto estima.
O mundo não depende de mim, o meu mundo sim.
A felicidade não depende de mim, a minha felicidade sim.
A vida não depende de mim, a minha sim.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Nih.
E que sejamos nossa essência. Não importa a quantidade, a qualidade, a textura, a cor, o cheiro, o gosto , o tato, a intensidade... Sejamos nossa essência, semi-morta, semi-nova, renovada.
Conservar nossa essência é trabalho árduo, entre tantos conflitos, entre tantas "eu sou modernidade" tantas "eu sou globalização", tantas "Interneteminhadecadadia, tantos "eu sou geração Y", tantos " dá a pata, senta, deita, não respire, apague a luz...". É difícil, ser o eu puro de sempre é quase impossível."
Por isso, hoje lhe dou as minha congratulações ( sejamos mais razoáveis nos termos, Luis) não somente pelo seu aniversário, mas pela proeza do conservar nos potinhos de maionese do seu coração essa essência pura e original de fabrica que só uma única Nívea flôr que eu conheço tem.
Não posso mais rasgar de elogios esse prodígio de pessoa. O que me cabe somente é agradecer todos os dias a Deus por colocar em minha vida uma integrante tão ilustre dessa família mineira que desde sempre tomei por minha.
Felicidades sempre, menina flôr.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Segundas.
Hoje foi uma segunda-feira típica de final de ano onde todos parecem respirar mais aliviados, dar sorrisos mais largos, falar coisas do tipo " Tudo de bom pra você também" e prepararem-se para as coisas todas que só acontecem nessa coisa de final de ano.
Essa seria sim uma segunda-feira típica de final de ano se não fosse pelo fato de ser a segunda-feira típica de final de ano onde descobri que mais vale o meu sorriso do que qualquer ouro desse mundo.
Na segunda-feira típica de final de ano queria dizer ao mundo - "Obrigado por uma segunda-feira típica de final de ano, onde eu pude descobrir que a felicidade está onde eu menos a buscava, em mim"-.
E viva as segundas-feiras...
Essa seria sim uma segunda-feira típica de final de ano se não fosse pelo fato de ser a segunda-feira típica de final de ano onde descobri que mais vale o meu sorriso do que qualquer ouro desse mundo.
Na segunda-feira típica de final de ano queria dizer ao mundo - "Obrigado por uma segunda-feira típica de final de ano, onde eu pude descobrir que a felicidade está onde eu menos a buscava, em mim"-.
E viva as segundas-feiras...
domingo, 14 de novembro de 2010
E assim no seu corpo eu fui chuva.
Eu tenho caido em seu telhado, tenho batido de madrugada em sua janela, tenho molhado o seu quintal, tenho encharcado o seu tênis que ficou pra fora e você não tem me percebido.
Quando eu caio, e você me percebe o seu guarda chuvas se abre, meio que ao automático... Ai o máximo que consigo molhar são as barras de sua calça.
Você gosta de dormir me ouvindo dançar no telhado... Meu barulho te agrada, te acalanta... Mas é lá, do lado de fora que eu continuo, derramando meus pingos no asfalto que insiste em me sugar enquanto canto seu nome a cada pingo que bate no solo.
Quando eu caio, e você me percebe o seu guarda chuvas se abre, meio que ao automático... Ai o máximo que consigo molhar são as barras de sua calça.
Você gosta de dormir me ouvindo dançar no telhado... Meu barulho te agrada, te acalanta... Mas é lá, do lado de fora que eu continuo, derramando meus pingos no asfalto que insiste em me sugar enquanto canto seu nome a cada pingo que bate no solo.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Maturidade emocional.
E são nessas coisas simples que arrancamos diálogos longos e produtivos que nos fazem ver que ainda temos jovens pensantes...
Foi em um daqueles nossos encontros gostosos, da galera toda reunida, cervejas e vodka, a santa carne e o nargilé, que nasceu o tão polémico assunto "POLITICA".
Polémico sim, mas interessante, me revigora, me faz ter vontade de gritar. Juro, depois desse papo minha noite ficou mais animada até o ponto em que eu cai nas graças e no papo mole da vodka e de lá pra cá não lembro mais nada,rsrsrs. MENTIRA.
A controversa do dito pelo não dito, as opiniões com fundamento, sem fundamento, o macete no dizer, o poder de persuasão, a convicção na frase dita, o olhar latente do interlocutor, as frases de efeito, a alteração por conta do álcool, a esquerda, a direita, o certo, o errado, o grito, a tese, o fato.
É tão bom perceber que nem toda a juventude está perdida. É tão bom poder ser jovem e mesmo assim ser velho de alma, de cultura, de informação.
Aos meus "especiais" pensantes.
Foi em um daqueles nossos encontros gostosos, da galera toda reunida, cervejas e vodka, a santa carne e o nargilé, que nasceu o tão polémico assunto "POLITICA".
Polémico sim, mas interessante, me revigora, me faz ter vontade de gritar. Juro, depois desse papo minha noite ficou mais animada até o ponto em que eu cai nas graças e no papo mole da vodka e de lá pra cá não lembro mais nada,rsrsrs. MENTIRA.
A controversa do dito pelo não dito, as opiniões com fundamento, sem fundamento, o macete no dizer, o poder de persuasão, a convicção na frase dita, o olhar latente do interlocutor, as frases de efeito, a alteração por conta do álcool, a esquerda, a direita, o certo, o errado, o grito, a tese, o fato.
É tão bom perceber que nem toda a juventude está perdida. É tão bom poder ser jovem e mesmo assim ser velho de alma, de cultura, de informação.
Aos meus "especiais" pensantes.
domingo, 31 de outubro de 2010
Ensaio sobre a civilidade.
Marco no Brasil!
Temos a primeira presidente mulher eleita em solos brasileiros!
E isso pode ser considerado uma superação, se tratando de um país paternalista e machista como o Brasil. Desde já, queria parabenizar a então presidente Dilma Rousseff pela conquista, e desejar meus sinceros votos de "faça tudo bem feito ai, heim...".
Enfim, não foi isso que me deixou feliz hoje, mas sim o fato de TODAS as ruas ao redor dos colégios eleitorais estarem limpas, sem aqueles santinhos e propagandinhas eleitorais espalhadas emporcalahdo tudo.
Seria isso então um ensaio sobre a civilidade, ou apenas uma obrigação imposta o TSE?
Independente da imposição ou da consciência ecológia, fiquei MUITO feliz com o que vi.
É o Brasil andando pra frente.
Vamos lá Dilma, agora tá contigo.
Espero ver também essa limpeza no próximo governo.
Temos a primeira presidente mulher eleita em solos brasileiros!
E isso pode ser considerado uma superação, se tratando de um país paternalista e machista como o Brasil. Desde já, queria parabenizar a então presidente Dilma Rousseff pela conquista, e desejar meus sinceros votos de "faça tudo bem feito ai, heim...".
Enfim, não foi isso que me deixou feliz hoje, mas sim o fato de TODAS as ruas ao redor dos colégios eleitorais estarem limpas, sem aqueles santinhos e propagandinhas eleitorais espalhadas emporcalahdo tudo.
Seria isso então um ensaio sobre a civilidade, ou apenas uma obrigação imposta o TSE?
Independente da imposição ou da consciência ecológia, fiquei MUITO feliz com o que vi.
É o Brasil andando pra frente.
Vamos lá Dilma, agora tá contigo.
Espero ver também essa limpeza no próximo governo.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Le amis
Ele tinha dificuldade em manter boas relações, tinha sim... Era dotado de uma extraordinária e impetuosa falsa arrogância, que o fazia ser seleto até mesmo com as pessoas que se sentavam ao seu lado.
Conheceu muitas pessoas, e por poucas delas se apaixonou. Mas foi paixão mesmo, dessas de amigos pra toda vida, mais dessas poucas, menos ainda ele conseguiu levar para sua longa vida de poucos anos. Ele sempre se disse pronto, igual fruta madura no pé. Mas nunca foi, nunca mesmo, sempre se comportou igual um cacho de banana verde. Assim foi com as amizades. Mas alguns mais seletos ainda, desses que se encaixavam nos “padrões” furados, outros nem tanto, uns fugindo da regra igual diabo da cruz, conquistaram com mais força seu coração.
Não daria pra não citar nome por nome, pessoa por pessoa, rosto por rosto, jeito por jeito, traço por traço, afeto por afeto, carinho por carinho, brincadeira por brincadeira, personalidade por personalidade, chatice por chatice, momentos por momentos; mas certamente tudo isso aqui viraria um contar da vida alheia, e não mais um contar de Louis.
Conheceu muitas pessoas, e por poucas delas se apaixonou. Mas foi paixão mesmo, dessas de amigos pra toda vida, mais dessas poucas, menos ainda ele conseguiu levar para sua longa vida de poucos anos. Ele sempre se disse pronto, igual fruta madura no pé. Mas nunca foi, nunca mesmo, sempre se comportou igual um cacho de banana verde. Assim foi com as amizades. Mas alguns mais seletos ainda, desses que se encaixavam nos “padrões” furados, outros nem tanto, uns fugindo da regra igual diabo da cruz, conquistaram com mais força seu coração.
Não daria pra não citar nome por nome, pessoa por pessoa, rosto por rosto, jeito por jeito, traço por traço, afeto por afeto, carinho por carinho, brincadeira por brincadeira, personalidade por personalidade, chatice por chatice, momentos por momentos; mas certamente tudo isso aqui viraria um contar da vida alheia, e não mais um contar de Louis.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Meu ultimo.

Tratadista: Pessoas que escrevem sobre assuntos científicos.
Nome tão impróprio não existe.
Uma noite, coisas na cabeça, um computador, dores acumuladas, minha tangente.
Eis que vazam pelo coração todas as minhas dores e alegrias, eis que escoam pelas linhas toda a minha vida, eis que me encontro aqui, diante dessas paginas com textos e textos interminável completamente nu.
Do desespero os textos, as linhas as fotos.
Das felicidades o colorido, o vivo, o mágico, a dança das letras e palavras bem casadas com figuras memoráveis e de procuras incansáveis.
Cada palavra uma lembrança, cada lagrima uma dor e um alivio.
E de mortes, conquistas, pensamentos, dores e similares se criou o meu recanto, o meu melhor ouvinte.Ouvinte esse que não opina.Falso, mas o melhor ouvinte.
Esse hoje, o meu amigo e falso ouvinte eu digo Adeus.
Não Adeus de "até nunca mais", mas Adeus de "preciso olhar por novos prismas"
Certa vez, disse Eugênio de Andrade em seu texto intitulado "Adeus":
"E já te disse: as palavras estão gastas"
E realmente estão.
Já não me preenche mais olhar para meu umbigo, e dizer a ele todas as coisas que quero dizer. Já não serve mais fazer do meu teclado meu divã.
Quero falar sim, mais falar do mundo, das pessoas e seus hábitos.
Cansei da redundância de só eu, cansei desse mundo de só eu.
Não sou ingrato, e muito menos me arrependo de cada linha que escrevi aqui.Só acho que agora não cabe mais a mim ser tão transparente assim.
Lembro-me bem de cada coração que esse tal de tratadista tocou, de cada pessoa que ele uniu, de todas as revelações que ele fez.
O personagem se fez carne, saiu de si, tomou às rédeas, se fez valer, quis ser de verdade. Mas tudo há conseqüências. Se fez vivo, seu tempo passou... Hoje só lhe resta o descanso nas palavras doces/amargas que pronunciou.
Sem delongas, sem justificativas, sem porquês, pra que e sem fim.
Seu tempo acabou Tratadista.
Descanse, até breve.
Nome tão impróprio não existe.
Uma noite, coisas na cabeça, um computador, dores acumuladas, minha tangente.
Eis que vazam pelo coração todas as minhas dores e alegrias, eis que escoam pelas linhas toda a minha vida, eis que me encontro aqui, diante dessas paginas com textos e textos interminável completamente nu.
Do desespero os textos, as linhas as fotos.
Das felicidades o colorido, o vivo, o mágico, a dança das letras e palavras bem casadas com figuras memoráveis e de procuras incansáveis.
Cada palavra uma lembrança, cada lagrima uma dor e um alivio.
E de mortes, conquistas, pensamentos, dores e similares se criou o meu recanto, o meu melhor ouvinte.Ouvinte esse que não opina.Falso, mas o melhor ouvinte.
Esse hoje, o meu amigo e falso ouvinte eu digo Adeus.
Não Adeus de "até nunca mais", mas Adeus de "preciso olhar por novos prismas"
Certa vez, disse Eugênio de Andrade em seu texto intitulado "Adeus":
"E já te disse: as palavras estão gastas"
E realmente estão.
Já não me preenche mais olhar para meu umbigo, e dizer a ele todas as coisas que quero dizer. Já não serve mais fazer do meu teclado meu divã.
Quero falar sim, mais falar do mundo, das pessoas e seus hábitos.
Cansei da redundância de só eu, cansei desse mundo de só eu.
Não sou ingrato, e muito menos me arrependo de cada linha que escrevi aqui.Só acho que agora não cabe mais a mim ser tão transparente assim.
Lembro-me bem de cada coração que esse tal de tratadista tocou, de cada pessoa que ele uniu, de todas as revelações que ele fez.
O personagem se fez carne, saiu de si, tomou às rédeas, se fez valer, quis ser de verdade. Mas tudo há conseqüências. Se fez vivo, seu tempo passou... Hoje só lhe resta o descanso nas palavras doces/amargas que pronunciou.
Sem delongas, sem justificativas, sem porquês, pra que e sem fim.
Seu tempo acabou Tratadista.
Descanse, até breve.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Conto
O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
'Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda'.
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem penso mais nisso - disse-lhe o homem. - Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros. Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.
Autor desconhecido.
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
'Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda'.
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem penso mais nisso - disse-lhe o homem. - Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros. Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.
Autor desconhecido.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Sonho meu.

Essa noite tive um sonho.
Sonhei como muito não fazia.
Em meus braços você ria,
Ainda estávamos cansados,
Eu saciado do teu corpo,
Suas mãos descansavam em meu peito,
Sentia a paz do mundo,
A tua pele em meu rosto,
O teu jeito ainda cansada,
Te observava de olhos fechados,
Aos poucos minhas mãos te tocavam,
Queria gravar em minha mente,
Cada centímetro do teu corpo,
Amava,
Teu cheiro, teu gosto,
Afagava teus cabelos tentando te fazer me notar,
Te sentia de olhos fechados relaxar,
Sorrindo te acariciava novamente,
Parava um pouquinho e te via se mexer como que a procura do afago,
Rindo ao final me abraçavas firme e assim ficávamos,
Escoavam minutos, horas,
Todo o tempo do mundo,
Cada segundo e o desejo,
Minha fome de teu amor.
Acordei e senti o frio dos meus lençóis, sentia o teu perfume assombrando as minhas lembranças, a saudade arranhando minha alma,
Sei de todos os erros, nem sei ao certo o que aconteceu, sei que te perdi,
O teu jeito mudo me deixou sem saber como confiar,
Nem sei como explicar o que aconteceu,
Sei que me sinto só,
Sem respostas,
Sei que te amo,
Posso até parecer piegas, mas nunca disse isso antes,
Sempre disse a verdade, assim por mais que doece nunca fingi amar,
Se te confessei que te amo.
Quantas vezes passei para ter a coragem de falar,
Tentei te esquecer pois talvez assim fosse melhor,
Mas eu te amo,
Essa certeza me assusta,
Me sinto só,
Ai tento novamente te fazer parar,
Mas tudo sai errado,
Você some e eu fico aqui,
Entre linhas, frases, e muita pena de mim.
Sonhei como muito não fazia.
Em meus braços você ria,
Ainda estávamos cansados,
Eu saciado do teu corpo,
Suas mãos descansavam em meu peito,
Sentia a paz do mundo,
A tua pele em meu rosto,
O teu jeito ainda cansada,
Te observava de olhos fechados,
Aos poucos minhas mãos te tocavam,
Queria gravar em minha mente,
Cada centímetro do teu corpo,
Amava,
Teu cheiro, teu gosto,
Afagava teus cabelos tentando te fazer me notar,
Te sentia de olhos fechados relaxar,
Sorrindo te acariciava novamente,
Parava um pouquinho e te via se mexer como que a procura do afago,
Rindo ao final me abraçavas firme e assim ficávamos,
Escoavam minutos, horas,
Todo o tempo do mundo,
Cada segundo e o desejo,
Minha fome de teu amor.
Acordei e senti o frio dos meus lençóis, sentia o teu perfume assombrando as minhas lembranças, a saudade arranhando minha alma,
Sei de todos os erros, nem sei ao certo o que aconteceu, sei que te perdi,
O teu jeito mudo me deixou sem saber como confiar,
Nem sei como explicar o que aconteceu,
Sei que me sinto só,
Sem respostas,
Sei que te amo,
Posso até parecer piegas, mas nunca disse isso antes,
Sempre disse a verdade, assim por mais que doece nunca fingi amar,
Se te confessei que te amo.
Quantas vezes passei para ter a coragem de falar,
Tentei te esquecer pois talvez assim fosse melhor,
Mas eu te amo,
Essa certeza me assusta,
Me sinto só,
Ai tento novamente te fazer parar,
Mas tudo sai errado,
Você some e eu fico aqui,
Entre linhas, frases, e muita pena de mim.
domingo, 21 de março de 2010
Seco.

Eu não sei mais o que...
O que faço,como faço ,pra que faço.
Eu não sei onde ir,quando ir e se ir.
Eu não consigo ser bom assim como já fui um dia,eu não consigo e não quero,por que pra ser bom,deve haver um motivo, e quais motivos tenho eu pra ser assim?
Não quero ser um gentleman,deixar que passem na minha frente,dar lugar no ônibus e carregar as comprar da senhora.No que o mundo me recompensa?!Ser ruim as vezes é bom,faz co m que seja respeitado,admirado,idolatrado e lembrado por todos.Quero ser ruim.Por favor,sequem minha alma.
Onde ponho minhas mãos?Posso me sentar?Onde coloco minhas malas?A entrada é por aqui?Posso te perguntar uma coisa?Não quero viver de diálogos fúteis,palavras sem sentido ou meias palavras,quero ser direto,reto,franco,curto,grosso.
Até quando...Agüentar,comer,rezar,ler,falar,olhar,fingir,voltar,repetir,dizer,redizer,e dizer outra vez,tentar,desdentar,andar,parar,olhar pra traz,continuar...Quero ser cético,deselegante,incrédulo,canibal.
Eu cresci,eu nasci,e vivi até aqui.Fui bom,fui gente descente,e qual minha recompensa?Olha pra mim,quem sou eu?Qual o meu valor?O que é valor?Não é de valores que se vive!
Quero ser tudo isso e mais um pouco.Quero?!
Bom,o mundo nos faz assim,desvirtua nossas crenças intrínsecas,arranca o nosso pouco de caráter e nos faz ser seres humanos na sua melhor face.
POR FAVOR,SEQUEM A MINHA ALMA.
O que faço,como faço ,pra que faço.
Eu não sei onde ir,quando ir e se ir.
Eu não consigo ser bom assim como já fui um dia,eu não consigo e não quero,por que pra ser bom,deve haver um motivo, e quais motivos tenho eu pra ser assim?
Não quero ser um gentleman,deixar que passem na minha frente,dar lugar no ônibus e carregar as comprar da senhora.No que o mundo me recompensa?!Ser ruim as vezes é bom,faz co m que seja respeitado,admirado,idolatrado e lembrado por todos.Quero ser ruim.Por favor,sequem minha alma.
Onde ponho minhas mãos?Posso me sentar?Onde coloco minhas malas?A entrada é por aqui?Posso te perguntar uma coisa?Não quero viver de diálogos fúteis,palavras sem sentido ou meias palavras,quero ser direto,reto,franco,curto,grosso.
Até quando...Agüentar,comer,rezar,ler,falar,olhar,fingir,voltar,repetir,dizer,redizer,e dizer outra vez,tentar,desdentar,andar,parar,olhar pra traz,continuar...Quero ser cético,deselegante,incrédulo,canibal.
Eu cresci,eu nasci,e vivi até aqui.Fui bom,fui gente descente,e qual minha recompensa?Olha pra mim,quem sou eu?Qual o meu valor?O que é valor?Não é de valores que se vive!
Quero ser tudo isso e mais um pouco.Quero?!
Bom,o mundo nos faz assim,desvirtua nossas crenças intrínsecas,arranca o nosso pouco de caráter e nos faz ser seres humanos na sua melhor face.
POR FAVOR,SEQUEM A MINHA ALMA.
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