"Eu gosto do seu sorriso bobo, do seu jeito chato de
falar da vida. Gosto da sua cara de sono, da sua falsa arrogancia, do seu jeito
de lidar com suas mazelas. Gosto dessa sua falsa modestia, do seu papel de bom
moço, dessa sua boca torta e o seus olhos cor de mar... Mas eu não posso gostar
assim, hoje pra mim, você é um sono, um mito, um personagem. Hoje você é você,
eu sou eu, e esses são meus sonhos"
Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.
terça-feira, 19 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Voltei a chover.
Não... você de vez enlouqueceu.
Tirou toda a roupa velha do armário, queimou as fotos e os presentes. Não, você
revolucionou, não atende o telefone e nem responde aos meus e-mails. Não, você
enlouqueceu, disse que me amava tanto e agora foi embora, foi embora, foi
embora.
Não, eu não enlouqueci. Eu simplesmente
te avisei, eu não tenho culpa de ser assim tão intensamente inconstante. Eu não
conheço mais os seus amigos e nem me interesso mais pela sua família, já matei
todos as suas manias e nada aqui mais lembra você. Eu te avisei, meu bem, eu
falei que seria assim.
Já troquei os seus retratos por
outro alguém e meus lençóis cheiram a madeira fresca agora, não mais aquele almíscar
barato que você usava. Hoje estou mais refinado, me encanto com o encanto, com
as palavras, com os sorrisos, com a alegria, e não com as promessas de papel de
pão, os olhares derrotados . Desculpe, mas era claro como o falso brilho dos
teus olhos que a próxima vitima ia ser você. E não eu, como todos imaginavam. Eu fui embora, você ficou.
Eu fui pra vida, pro sol, pra
chuva. A sim, hoje eu posso enfim ser chuva. Afinal, não mais afogo ninguém com
os meus pingos gelados, muito pelo contrário, causo calafrios, sensações, e
isso tudo só por chover.
Te troquei pela alegria, agora
sorrio, chovo, brinco...
“Nada do que eu fui me veste agora, sou toda gota que escorre livre pelo rosto e só sossega quando encontra a boca”.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Merthiolate
Se eu tenho o sorriso?
- Olha pra mim, veja como sorrio de dentro. Não, olhe direito, no fundo dos meus olhos. Olhou?
- Olha pra mim, veja como sorrio de dentro. Não, olhe direito, no fundo dos meus olhos. Olhou?
Oi alegria, eu te vejo alegria. Sua irreverencia e sua graça. Ai como são doces suas palavras,
como esse sorriso cativa, e esse jeito tonto de falar das coisas fúteis, da
vida alheia, do cotidiano destruído? Oi alegria, eu vejo a sua alma. Aquela
alma macia, doce, que nem algodão! Algodão doce, pois sim, é doce. Oi alegria,
eu vejo seus lábios, eles não param de se abrir em sorrisos, repare só como me
olha com os lábios... Seus lábios cantam os nomes, os nossos nomes. Oi alegria,
eu te vejo tão inquieta, o que acontece com você? Alguém mais te vê assim?
Alegria, você está ai... Por favor, me olhe de novo. Gosto do jeito turvo de
encarar o que eu falo. Oi alegria... Acho que te vejo melhor, porque não está
com a sua fantasia de lantejoulas hoje?
Eu não queria, mas eu enfim te vejo, alegria. Porque você
usa muletas? Quebrou sua perna, os pés, a bacia...?
Alegria, porque você não quer olhar mais em meus olhos? Alegria... Você está sangrando. Alegria?Alegria.
Alegria, porque você não quer olhar mais em meus olhos? Alegria... Você está sangrando. Alegria?Alegria.
Poxa... eu não sei mais onde você foi. Você me deixou, sua
bandida. Mas olha... eu escrevi essa cartinha pra mandar pra você. Vou colocar
ela no pé do beija flôr, tá? Ele sempre sabe onde você está. E olha, não repare a letra apressada, é que
fiz isso naquele tempinho que eu tinha entre a noite e o sono em que eu me
desaguava em você. Caso você leia, me dê um sinal? É que eu só queria te falar
que eu descobri a sua cura, e que ela está aqui em mim.
Reforma Intima
Tem uma hora em que parece que maior do que a vontade de estar com alguém, ser amado e principalmente ter um pé para esquentar os nossos quando começa a maldida vinheta do programa "sensacional" dominical, é a necessidade, porque sim, isso não é uma vontade, de definitivamente se trancar em um paralelo só seu e arrumar toda a bagunça de dentro pra fora.
Não sei se é algo terapêutico, mas funciona como um exercício, coisas de auto conhecimento ou pode se dizer até que um estudo detalhado do seu interior, o que ficaria profundo demais, e resumindo isso não passa mesmo da vontade de trocar as cores das paredes, inverter a posição do sofá, trocar as almofadas de lugar ou sei lá, mudar de piso frio pra madeira corrida.
É simples, minha gente. Essa necessidade de mudança deve ser explicada pela psicologia como um acesso desesperado de fazer alguma coisa dar certo partindo da mudança interna com reflexos na mudança externa. E não, isso não tem nada a ver com mudanças físicas, por favor. Ninguém precisa de uma reflexão afinco para mudar os peitos ou subir as sobrancelhas, não.
É algo mais intrínseco e nada complicado, é uma "Reforma Intima". Intima no sentido pessoal e intransferível, ou aquela coisa que não dá pra ninguém fazer por você.
Na real, é mais ou menos assim: Agente precisa achar sempre o aconchego da nossa sala, ter um sofá macio pra relaxar, uma adega cheia de vinhos e tudo mais... Evidente que, essas reformas todas teriam relação ao nosso bem estar, certo? Errado. Na verdade essas mudanças ocorrem sempre para atingir ou alcançar alguma coisa ou alguém. Desculpa, agente nunca muda por nós mesmo. Nessa hora, o amor próprio é mais coisa de idealistazinho. Mesmo idealista demais, é preciso que a "reforma" digamos assim, aconteça por nós, mas como nunca será, faremos por qualquer outro motivo.
Então vamos lá. Pare agora de trazer os outro ao seu aconchego falso, de estruturas abaladas e de paredes tom pastel. Aprenda a se reorganizar, coloque todos os livros na estante, distribua os milhares de CDs pelas caixas organizadoras e principalmente sinta-se a vontade com o seu aconchego. E lembrem-se, ninguém é obrigado a morar na sua bagunça, só você!
Não sei se é algo terapêutico, mas funciona como um exercício, coisas de auto conhecimento ou pode se dizer até que um estudo detalhado do seu interior, o que ficaria profundo demais, e resumindo isso não passa mesmo da vontade de trocar as cores das paredes, inverter a posição do sofá, trocar as almofadas de lugar ou sei lá, mudar de piso frio pra madeira corrida.
É simples, minha gente. Essa necessidade de mudança deve ser explicada pela psicologia como um acesso desesperado de fazer alguma coisa dar certo partindo da mudança interna com reflexos na mudança externa. E não, isso não tem nada a ver com mudanças físicas, por favor. Ninguém precisa de uma reflexão afinco para mudar os peitos ou subir as sobrancelhas, não.
É algo mais intrínseco e nada complicado, é uma "Reforma Intima". Intima no sentido pessoal e intransferível, ou aquela coisa que não dá pra ninguém fazer por você.
Na real, é mais ou menos assim: Agente precisa achar sempre o aconchego da nossa sala, ter um sofá macio pra relaxar, uma adega cheia de vinhos e tudo mais... Evidente que, essas reformas todas teriam relação ao nosso bem estar, certo? Errado. Na verdade essas mudanças ocorrem sempre para atingir ou alcançar alguma coisa ou alguém. Desculpa, agente nunca muda por nós mesmo. Nessa hora, o amor próprio é mais coisa de idealistazinho. Mesmo idealista demais, é preciso que a "reforma" digamos assim, aconteça por nós, mas como nunca será, faremos por qualquer outro motivo.
Então vamos lá. Pare agora de trazer os outro ao seu aconchego falso, de estruturas abaladas e de paredes tom pastel. Aprenda a se reorganizar, coloque todos os livros na estante, distribua os milhares de CDs pelas caixas organizadoras e principalmente sinta-se a vontade com o seu aconchego. E lembrem-se, ninguém é obrigado a morar na sua bagunça, só você!
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