Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

domingo, 27 de março de 2011

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Me parece ainda tão distante essa ideia de que nós somos responsavéis por tudo aquilo que cativamos e sentimos. Conheço que me soa eufémico imaginar que posso escolher o que sentir, quando sentir e por quem sentir, isso me daria o direito de também não sentir.
Será tudo isso então uma utopia? Não mandamos em nada e essas coisas que sentimos ou dizemos sentir são transmitidos com os mesmos efeitos da radiação? É uma especie de virus que se plorifera pelo ar, agua ou saliva?De nada sabemos, de nada sei. Só sei que consciente ou inconscientemente hoje não sinto NADA. Sou oco,vazio.
Se isso me faz mal? Não, não sei. Os sentimentos ainda não tem nenhuma explicação cientifica comprovada, eu não sei nem se ao mesmo eu já senti. Como então posso eu responder por algo que não sei se existiu. Sou indirefente. Indiferença é uma forma de sentir? Não pode ser, estou contaminado.
Enquanto não explicam-se os sábios, deixe-me vazio, porém repleto de mim.

Um comentário:

Linhares L. disse...

Talvez estar oco -bem vindo ao clube- nos aproxime mais de nós mesmos. Eu queria poder escolher. Queria escolher você talvez. Queria escolher não sentir. queria muitas coisas. Mas o coração é uma terra sem lei, infelizmente. Ele determina, ele escolhe, ele ama, nós fantoches, apenas sentimos, sofremos, amamos e vivemos a critério dele.