
Tratadista: Pessoas que escrevem sobre assuntos científicos.
Nome tão impróprio não existe.
Uma noite, coisas na cabeça, um computador, dores acumuladas, minha tangente.
Eis que vazam pelo coração todas as minhas dores e alegrias, eis que escoam pelas linhas toda a minha vida, eis que me encontro aqui, diante dessas paginas com textos e textos interminável completamente nu.
Do desespero os textos, as linhas as fotos.
Das felicidades o colorido, o vivo, o mágico, a dança das letras e palavras bem casadas com figuras memoráveis e de procuras incansáveis.
Cada palavra uma lembrança, cada lagrima uma dor e um alivio.
E de mortes, conquistas, pensamentos, dores e similares se criou o meu recanto, o meu melhor ouvinte.Ouvinte esse que não opina.Falso, mas o melhor ouvinte.
Esse hoje, o meu amigo e falso ouvinte eu digo Adeus.
Não Adeus de "até nunca mais", mas Adeus de "preciso olhar por novos prismas"
Certa vez, disse Eugênio de Andrade em seu texto intitulado "Adeus":
"E já te disse: as palavras estão gastas"
E realmente estão.
Já não me preenche mais olhar para meu umbigo, e dizer a ele todas as coisas que quero dizer. Já não serve mais fazer do meu teclado meu divã.
Quero falar sim, mais falar do mundo, das pessoas e seus hábitos.
Cansei da redundância de só eu, cansei desse mundo de só eu.
Não sou ingrato, e muito menos me arrependo de cada linha que escrevi aqui.Só acho que agora não cabe mais a mim ser tão transparente assim.
Lembro-me bem de cada coração que esse tal de tratadista tocou, de cada pessoa que ele uniu, de todas as revelações que ele fez.
O personagem se fez carne, saiu de si, tomou às rédeas, se fez valer, quis ser de verdade. Mas tudo há conseqüências. Se fez vivo, seu tempo passou... Hoje só lhe resta o descanso nas palavras doces/amargas que pronunciou.
Sem delongas, sem justificativas, sem porquês, pra que e sem fim.
Seu tempo acabou Tratadista.
Descanse, até breve.
Nome tão impróprio não existe.
Uma noite, coisas na cabeça, um computador, dores acumuladas, minha tangente.
Eis que vazam pelo coração todas as minhas dores e alegrias, eis que escoam pelas linhas toda a minha vida, eis que me encontro aqui, diante dessas paginas com textos e textos interminável completamente nu.
Do desespero os textos, as linhas as fotos.
Das felicidades o colorido, o vivo, o mágico, a dança das letras e palavras bem casadas com figuras memoráveis e de procuras incansáveis.
Cada palavra uma lembrança, cada lagrima uma dor e um alivio.
E de mortes, conquistas, pensamentos, dores e similares se criou o meu recanto, o meu melhor ouvinte.Ouvinte esse que não opina.Falso, mas o melhor ouvinte.
Esse hoje, o meu amigo e falso ouvinte eu digo Adeus.
Não Adeus de "até nunca mais", mas Adeus de "preciso olhar por novos prismas"
Certa vez, disse Eugênio de Andrade em seu texto intitulado "Adeus":
"E já te disse: as palavras estão gastas"
E realmente estão.
Já não me preenche mais olhar para meu umbigo, e dizer a ele todas as coisas que quero dizer. Já não serve mais fazer do meu teclado meu divã.
Quero falar sim, mais falar do mundo, das pessoas e seus hábitos.
Cansei da redundância de só eu, cansei desse mundo de só eu.
Não sou ingrato, e muito menos me arrependo de cada linha que escrevi aqui.Só acho que agora não cabe mais a mim ser tão transparente assim.
Lembro-me bem de cada coração que esse tal de tratadista tocou, de cada pessoa que ele uniu, de todas as revelações que ele fez.
O personagem se fez carne, saiu de si, tomou às rédeas, se fez valer, quis ser de verdade. Mas tudo há conseqüências. Se fez vivo, seu tempo passou... Hoje só lhe resta o descanso nas palavras doces/amargas que pronunciou.
Sem delongas, sem justificativas, sem porquês, pra que e sem fim.
Seu tempo acabou Tratadista.
Descanse, até breve.