Eu não aceito nada nem me contento com pouco. Eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Conto

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua
- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
'Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda'.
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
- Nem penso mais nisso - disse-lhe o homem. - Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros. Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.


Autor desconhecido.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sonho meu.




Essa noite tive um sonho.
Sonhei como muito não fazia.
Em meus braços você ria,
Ainda estávamos cansados,
Eu saciado do teu corpo,
Suas mãos descansavam em meu peito,
Sentia a paz do mundo,
A tua pele em meu rosto,
O teu jeito ainda cansada,
Te observava de olhos fechados,
Aos poucos minhas mãos te tocavam,
Queria gravar em minha mente,
Cada centímetro do teu corpo,
Amava,
Teu cheiro, teu gosto,
Afagava teus cabelos tentando te fazer me notar,
Te sentia de olhos fechados relaxar,
Sorrindo te acariciava novamente,
Parava um pouquinho e te via se mexer como que a procura do afago,
Rindo ao final me abraçavas firme e assim ficávamos,
Escoavam minutos, horas,
Todo o tempo do mundo,
Cada segundo e o desejo,
Minha fome de teu amor.
Acordei e senti o frio dos meus lençóis, sentia o teu perfume assombrando as minhas lembranças, a saudade arranhando minha alma,
Sei de todos os erros, nem sei ao certo o que aconteceu, sei que te perdi,
O teu jeito mudo me deixou sem saber como confiar,
Nem sei como explicar o que aconteceu,
Sei que me sinto só,
Sem respostas,
Sei que te amo,
Posso até parecer piegas, mas nunca disse isso antes,
Sempre disse a verdade, assim por mais que doece nunca fingi amar,
Se te confessei que te amo.
Quantas vezes passei para ter a coragem de falar,
Tentei te esquecer pois talvez assim fosse melhor,
Mas eu te amo,
Essa certeza me assusta,
Me sinto só,
Ai tento novamente te fazer parar,
Mas tudo sai errado,
Você some e eu fico aqui,
Entre linhas, frases, e muita pena de mim.